Alpine reage à crise na Fórmula 1 e renova com aposta em três direções técnicas
A Alpine vai apostar numa estrutura de três pilares técnicos, ao confirmar hoje as saídas dos diretores Matt Harman e Dirk de Beer, ligados à má época de 2023 e ao frustrante arranque do Mundial de Fórmula 1.
“A nova estrutura de três pilares, com três diretores técnicos, cada um deles especializado em áreas diferentes, permitirá um melhor trabalho e colaboração entre as nossas áreas técnicas e contribuirá para um melhor desempenho desde as fábricas até à pista”, justificou o responsável máximo da equipa, Bruno Famin.
As três funções de direção técnica especializada, que reportarão diretamente a Famin, vão ter como responsáveis Joe Burnell (engenharia), Ciaron Pilbem (desempenho) e David Wheater (aerodinâmica).
“Podemos ver claramente que não estamos onde queremos ou precisamos de estar em termos de nível de desempenho e é altura de dar mais um passo na questão da organização e das pessoas”, fundamentou Famin.
Além do mau começo de época no Grande Prémio do Bahrain, com o 17.º lugar de Esteban Ocon e o 18.º de Pierre Gasly, a Alpine falhou em 2023 a aproximação às equipas da frente, sendo sexta no Mundial de construtores depois de ter sido quarta em 2022.
“Confio plenamente nas capacidades do Joe, do David e do Ciaron para trabalharem em estreita colaboração para proporcionar à equipa o desempenho e as melhorias de que necessita”, completou o dirigente.
A anterior estrutura da marca do grupo Renault de um único diretor técnico era liderada por Matt Harman, enquanto Dirk de Beer era o chefe da aerodinâmica.
Depois de uma época fracassada, a equipa já tinha feito alterações significativas nos seus monologares, no que toca a suspensões, cinemática e aerodinâmica, entre outros.
O segundo Grande Prémio da época disputa-se no próximo sábado em Jeddah, na Arábia Saudita.
RBA // JP
By Impala News / Lusa
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