A Argentina prepara-se para disputar o primeiro Mundial depois da morte de Maradona, o maior símbolo desportivo do país. E há quem seja da opinião de que a seleção não pode chegar ao Catar sem o coração do antigo jogador. E não se trata de uma gralha. É mesmo o coração. Este é o desejo da agência publicitária Bombay e da agência de comunicação, relações públicas e produção de conteúdos SDO.

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“Queremos cumprir o que sentimos que seria o desejo dele. Queremos que o coração de Maradona viaje com a seleção para o Catar. Que ele acompanhe a equipa no caminho para Ezeiza. Que viaje com eles, que esteja concentrado, numa sala, no autocarro, no campo e, se Deus e Diego quiserem, sete jogos depois, ao lado da tão esperada taça. É o nosso sonho e queremos que seja o sonho de todos a partir de hoje”, explicam as agências através de comunicado.

Maradona sepultado sem coração

Diego Armando Maradona foi sepultado sem coração. Uma decisão relacionada com o receio de que o cadáver pudesse vir a ser profanado. Até porque um grupo de adeptos já tinha revelado o desejo de extrair o coração de El Pibe. O órgão está assim à guarda do Departamento de Anatomia Patológica da Polícia de Buenos Aires. Próximo do estádio Juan Carmelo Zerillo, a última casa do argentino, então como treinado do Gimnasia.

“Imaginam o coração de Diego Maradona no balneário da seleção e nas palestras que antecedem os jogos? Talvez seja um sonho, mas queremos que se torne realidade”, reforça Lucas Mentasti, diretor da agência Bombay.

Astro argentino removido do FIFA 22

Entretanto, a Electronic Arts anunciou a remoção de Maradona do famoso simulador de futebol FIFA 22. “Esta decisão está ligada a uma disputa legal com uma terceira entidade. Pelo que temos que suspender a presença de Diego Maradona nos Packs FIFA Ultimate Team, no Ultimate Draft e na equipa Soccer Aid World XI”, pode ler-se num comunicado. No qual é deixada a esperança de que o ex-jogador retome ao jogo no futuro.

Esta decisão surge na sequência de um tribunal argentino ter decidido que a EA negociou os direito do falecido ex-jogador com a entidade errada.

Texto: Bruno Seruca

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