Benfica foi o campeão na Europa com mais lucro
O Benfica é o ‘campeão’ europeu nos lucros registados na época 2016/2017, após impostos, entre os clubes cujas equipas de futebol conquistaram o título nas principais ligas europeias, refere um estudo da KPMG.
O Benfica é o ‘campeão’ europeu nos lucros registados na época 2016/2017, após impostos, entre os clubes cujas equipas de futebol conquistaram o título nas principais ligas europeias, refere um estudo da KPMG.
Com um lucro de 44,5 milhões, o Benfica surge à frente dos ‘Big Five’, campeões das ligas espanhola (Real Madrid), italiana (Juventus), francesa (Mónaco), alemã (Bayern Munique) e inglesa (Chelsea)
O mesmo estudo contempla sete campeonatos fora dos grandes da Europa, que são o português, com o Benfica, o turco (Besiktas), o escocês (Celtic), o suíço (Basileia), o russo (Spartak Moscovo), o holandês (Feyenoord) e o romeno (Viitorul).
Naquela que é a segunda edição do ‘The European Champions Report’, a consultora compara o desempenho financeiro das 12 equipas campeãs, “todos os clubes analisados aumentaram as receitas operacionais e conseguiram resultados positivos (lucro)”.
A KPMG assinala que o Benfica, que em 2016/2017 conquistou o seu quarto título consecutivo no futebol, duplicou os seus lucros, tendo em conta que na época anterior, a de 2015/16, tinha tido um resultado de 20 milhões.
O clube que se situa mais perto dos ‘encarnados’ é a Juventus, com um lucro de 42,6 milhões de euros, seguida do Bayern Munique, com 39,2, e do Real Madrid, 21,4, enquanto o Chelsea se situou nos 17,7
O estudo assinala, em relação ao Benfica, as vendas de Victoe Lindelof ao Manchester United (lucro líquido de 23 milhões) e de Gonçalo Guedes ao Paris Saint-Germain (26 milhões), com Andrea Sartori, diretor-geral para o Desporto da KPMG a assinalar a ‘formação’.
“Na verdade, apesar das mediáticas transferências de jogadores a que temos assistido e do aumento dos custos com pessoal, a indústria caminha num sentido em que é possível que os clubes sejam lucrativos. Neste cenário, os clubes que se destaquem na formação e ‘trading’ de jogadores tenderão a ter vantagens competitivas”, sublinhou.
O responsável aproveitou para exemplificar, no Benfica, com as transferências de Guedes e Lindelof, e no Chelsea e Juventus com as saídas de Óscar (para o Shanghai SIPG) e de Pogba (para o Manchester United).
Em outros rubricas, o Real Madrid é, sem surpresa, o clube campeão com maiores receitas operacionais (671 milhões), ainda atrás do Manchester United, que não figura no estudo por não ter sido campeão.
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