João Mota promete Al-Tadhamon pressionante e com controlo do jogo

Tudo pronto para o início da Kuwait Premier League, com o Al-Tadhamon, de regresso à elite e agora sob a liderança do treinador português João Mota, de 57 anos, a defrontar, já esta sexta-feira, o Al-Yarmouk, campeão do segundo escalão e também de volta aos principais palcos.

João Mota promete Al-Tadhamon pressionante e com controlo do jogo

“Queremos ser muito competitivos desde o início. A estreia é fora de casa, frente ao campeão da II Divisão, e temos treinado a equipa para conseguir ser muito pressionante e, para controlar o jogo, vamos ver se o conseguimos fazer”, destaca João Mota à Sports Tailors, satisfeito com a resposta dos jogadores na pré-época, dividida entre Farwaniya, no Kuwait, e Alexandria, no Egito.

Apesar de algumas indefinições, ainda, no quadro de jogadores com que vai atacar as competições oficiais, João Mota mostra-se “satisfeito e concentrado” no plantel que tem à disposição. “O importante é trabalhar e tentar fazer o melhor com os que temos disponíveis”, sublinha o técnico, mesmo que isso signifique alterar, pontualmente, ideia e matriz de jogo.

João Mota acredita em “ficar nos cinco primeiros” da Kuwait Premier League

“Se não posso ter um jogo com muita posse, terei de ter um jogo mais intenso, mais direto, mas mantendo o controlo”, reconhece João Mota, “de acordo com as caraterísticas dos jogadores do Al-Tadhamon”. “Jogar um pouco mais direto não significa que a equipa tenha de andar separada. É uma boa experiência para mim, vai obrigar-me a outro estilo, diferente. Não vamos ganhar todos os jogos, temos consciência disso. Mas acredito que é possível ficar nos cinco primeiros que, na segunda fase, vão discutir o título”, reitera.

Por decidir, até ao final da atual janela de transferências internacionais, está a questão dos estrangeiros. O Al-Tadhamon conta, presentemente, com seis e só podem ser inscritos e utilizados cinco. “Um dos estrangeiros da equipa do ano passado voltou agora. Está a treinar-se e deve ficar até ao encerramento do mercado. Depois, vamos ter de decidir se fica ou não. Só podemos inscrever e jogar com cinco e, neste momento, temos seis a trabalhar”, lembra João Mota, único português, nesta época, na elite do futebol do Kuwait.

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