Pistorius pode sair em liberdade 10 anos depois de assassinar namorada a tiro
Oscar Pistorius, que matou a namorada com quatro tiros, poderá sair em liberdade condicional, algo que choca pais da vítima.
Oscar Pistorius, antigo campeão paralímpico sul-africano, está a cumprir uma pena de prisão pelo assassinato da namorada. Mas poderá sair em liberdade condicional nos próximos dias. A lei da África do Sul contempla que um condenado possa, uma vez decorrida metade da pena, beneficiar de um ajuste da mesma. Que se traduz numa eventual libertação sob forma condicional.
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O antigo atleta, de 36 anos e amputado de ambas as pernas, foi condenado em segunda instância a 13 anos e cinco meses de prisão em novembro de 2017. O que significa que está elegível para liberdade condicional desde julho de 2021. Agora, o tema será discutido por uma comissão que se irá reunir a 30 de março. Os temas em análise são o comportamento no período de detenção, estando físico e mental e ainda o risco de reincidência. Este processo teve início há mais de um ano e contou com uma reunião com os pais da vítima. Que se revelaram chocados com a hipótese de libertação do assassino.
Pais da vítima chocados com possível liberdade
Foi na noite de 13 para 14 de fevereiro de 2013 que Pistorius baleou a namorada, Reeva Steenkamp, de 29 anos, com quatro tiros. Os disparos foram feitos através da porta da casa de banho. E o atleta justificou o ato com a ideia de que seria um ladrão. Oscar Pistorius ficou para a história como o primeiro atleta paralímpico a competir com atletas que não eram portadores de qualquer deficiência. Algo que aconteceu na prova de 400 metros dos Jogos Olímpicos Londres 2012.
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Texto: Bruno Seruca
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