Real e Ronaldo na ‘pole’ para o ‘tri’, milionário PSG lidera concorrência
O Real Madrid parte na ‘pole position’ rumo ao ‘tri’ na Liga dos Campeões em futebol, surgindo aparentemente mais forte do que na época passada, quando se tornou a primeira equipa a revalidar o título na ‘era Champions’.
O Real Madrid parte na ‘pole position’ rumo ao ‘tri’ na Liga dos Campeões em futebol, surgindo aparentemente mais forte do que na época passada, quando se tornou a primeira equipa a revalidar o título na ‘era Champions’.
Com o emergir dos talentosos Asensio e Isco e os incessantes golos de Cristiano Ronaldo, melhor marcador das últimas cinco edições e da história da prova, os comandados de Zinedine Zidane, prometem ainda mais, rumo a um feito com 40 anos.
Na principal prova do continente, os ‘merengues’ não vão ter, no entanto, facilidades, perante os ‘milionários’ do Paris Saint-Germain e equipas que nunca se podem descartar, como o FC Barcelona, de Lionel Messi, ou a vice-campeã Juventus.
A lista de candidatos inclui ainda o fortíssimo e numeroso contingente inglês, liderado pelos dois clubes de Manchester, o City, de Pep Guardiola, e o regressado United, de José Mourinho, mais os londrinos Chelsea e Tottenham e o Liverpool.
A estes conjuntos, há ainda a acrescentar alguns ‘outsiders’, como Atlético de Madrid, Sevilha, Nápoles, Mónaco ou Borussia Dortmund, que não parecem capazes de trazer o ‘caneco’ de Kiev, a 26 de maio, mas podem complicar a vida aos favoritos.
Neste lote, não entram os representantes lusos, o tetracampeão Benfica, o FC Porto e o Sporting, sendo que as ‘águias’ e os ‘dragões’ têm o objetivo de chegar ‘oitavos’ — e depois só podem ‘sonhar’ – e os ‘leões’ dificilmente não cairão na fase de grupos.
Ainda assim, são muitos os candidatos a impedir o ‘tri’ do Real Madrid, que, ao contrário do habitual, não foi muito feliz no sorteio e vai ter de se aplicar ao máximo logo na fase de grupos, já que ficou acompanhado de Borussia Dortmund e Tottenham.
Os germânicos foram ‘inultrapassáveis’ na época passada (2-2 nos dois jogos) e os londrinos, mesmo na casa emprestada de Wembley, também prometem causar problemas, num Grupo H em que é ‘proibido’ perder pontos com o APOEL Nicósia.
Entre os principais candidatos, os madrilenos foram os únicos que apanharam dois adversários tão fortes, sendo que há vários agrupamentos com dois conjuntos que já parecem apurados, sendo o caso mais flagrante o de Paris Saint-Germain e Bayern Munique no Grupo B, ainda composto por Anderlecht e Celtic.
Os parisienses, que investiram cerca de 400 milhões em dois jogadores – 222 no brasileiro Neymar e 180, que só vão pagar na próxima época, em Mbappé -, prometem muito, enquanto os bávaros estão sempre no lote dos favoritos.
No Grupo D, onde foi parar o Sporting e também está o Olympiacos, o cenário é idêntico, com o FC Barcelona, com Dembelé a ‘fazer de’ Neymar, e a Juventus, com Höwedes em vez de Bonucci, no papel de candidatos claros à qualificação.
O Liverpool e o Sevilha, no Grupo E, face a Spartak Moscovo e Maribor, e o Manchester City e o Nápoles, no F, perante Shakhatar Donetsk e Feyenoord, também parecem ‘destinados’ aos ‘oitavos’.
Por seu lado, o campeão inglês Chelsea ‘reina’ no Grupo C, mas tem de se acautelar, mais com os espanhóis do Atlético Madrid do que com os italianos da Roma, que têm tarefa complicada para chegar aos ‘oitavos’. Parece impossível para o estreante Qarabag.
No Grupo A, o Manchester United não deverá ter problemas para acabar na frente, com o Benfica mais candidato a segundo do que Basileia e CSKA Moscovo, enquanto o Grupo G parece o mais equilibrado, com o campeão francês Mónaco a sobressair, face a FC Porto, Leipzig e Besiktas.
A fase de grupos realiza-se de 12 de setembro da 06 de dezembro, com as 32 equipas divididas em oito grupos de quatro. Os dois primeiros seguem para os oitavos de final, marcados para 13, 14, 20 e 21 de fevereiro de 2018 (primeira mão) e 06, 07, 13 e 14 de março (segunda).
Seguem-se os quartos de final, a 03, 04, 10 e 11 de abril, as meias-finais, a 24 e 25 de abril e 01 e 02 de maio, e a final, no Estádio Olímpico de Kiev, na Ucrânia a 26 de maio.
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