SAD do Sporting quer novo empréstimo obrigacionista de 60 ME
A Sporting SAD vai propor aos acionistas, em assembleia geral, em 11 de maio, a realização de novo empréstimo obrigacionista de 60 milhões de euros e o adiamento do reembolso das obrigações que alcançam a maturidade em maio.
A Sporting SAD vai propor aos acionistas, em assembleia geral, em 11 de maio, a realização de novo empréstimo obrigacionista de 60 milhões de euros e o adiamento do reembolso das obrigações que alcançam a maturidade em maio.
Segundo a convocatória hoje enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a SAD liderada por Bruno de Carvalho quer avançar com uma nova emissão até final do ano e adiar em seis meses o reembolso de uma dívida de 30 milhões que vencia em maio.
“O Conselho de Administração analisou a possibilidade de proceder, a breve prazo, à emissão de um outro empréstimo obrigacionista, destinado ao financiamento da sua atividade corrente designadamente ao cumprimento de serviço de dívida e tesouraria, no montante inicial de 15 milhões de euros, que poderá ser aumentado por opção da sociedade, desde que, no conjunto das emissões obrigacionistas, a realizar até ao final do ano de 2018, não seja ultrapassado o montante total de 60 milhões de euros”, lê-se no documento.
A SAD ‘leonina’ indicou que as novas emissões obrigacionistas serão realizadas mediante ofertas públicas de subscrição de obrigações e estarão disponíveis para todo o tipo de investidores, tendo uma maturidade não superior a quatro anos.
Antes, em 04 de maio, realiza-se a assembleia de obrigacionistas para decidir o prolongamento até novembro do reembolso do empréstimo, que termina em 25 de maio.
Críticas do presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, à equipa de futebol, após a derrota com o Atlético de Madrid (2-0), na primeira mão dos quartos de final da Liga Europa, motivaram uma reação do plantel e a abertura de duas dezenas de processos disciplinares, que, entretanto, foram retirados pela administração da SAD ‘leonina’.
O sucedido deu também lugar a uma crise institucional, depois de o presidente da Mesa da AG do clube, Jaime Marta Soares, ter afirmado que Bruno de Carvalho não tinha condições para continuar, antes de a Holdimo, maior acionista externo da SAD, ter solicitado uma AG para debater a situação interna.
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