Vasco Seabra antevê deslocação à Vila das Aves como um “osso duro de roer”

O treinador do Arouca, Vasco Seabra, admitiu hoje esperar dificuldades na deslocação ao reduto do AVS, da 25.ª jornada da I Liga de futebol, lembrando os resultados dos avenses desde a chegada de Rui Ferreira ao comando técnico.

Vasco Seabra antevê deslocação à Vila das Aves como um

“É uma equipa muito difícil aquela que vamos enfrentar. Nos últimos três jogos, desde a entrada do Rui Ferreira, tem cinco pontos conquistados e vem também de uma vitória muito motivadora fora. Por isso, sabemos que vamos ter um adversário muito duro. É sempre um osso duro de roer jogar nas Aves, não é fácil, e, portanto, nós estamos preparados para as adversidades. Queremos manter a invencibilidade fora de casa, manter essa chama e lutar pelos três pontos”, reiterou Vasco Seabra, na conferência de imprensa de antevisão à partida de sábado.

Vindo de uma derrota frente ao FC Porto (2-0), a primeira do emblema da Serra da Freita em 2025 e que pôs um fim à série de oito jogos em invencibilidade, o treinador reconhece que a equipa teve dificuldades quando os ‘dragões’ “baixaram as linhas” na segunda parte, mas está confiante na capacidade dos seus jogadores, caso o AVS adote o mesmo posicionamento.

“Acredito que o AVS vá ter um padrão de pressão um pouco diferente do FC Porto, mas, independentemente do que possam apresentar, seja com o bloco mais baixo ou mais alto, nós sentimos que a equipa tem soluções. É verdade que é sempre mais difícil desmontar blocos que estão muito baixos, mas sentimos que essa melhoria. Contra o FC Porto, não aconteceu com a frequência que gostaríamos, mas temos essa capacidade”, garantiu.

Ainda assim, retém aspetos positivos desse último desaire, enfatizando que o seu conjunto não perdeu confiança no processo e na sua identidade, que quer transportar para o encontro da ronda 25. 

“Tem a vantagem de termos sentido que a equipa fez um bom jogo, que foi capaz, que poderíamos até ter feito um pouco mais tendo em conta as incidências. A equipa sentiu que esse processo se manteve, apesar de nos terem quebrado a série invicta, que era muito importante para nós. Mantemo-nos muito focados, sabemos que há muitos pontos ainda pela frente e cada ponto custa muito caro. Por isso, temos muito que trabalhar”, lembrou.

O técnico assumiu ainda alguma frustração, no seio do grupo, com decisões de arbitragem, nomeadamente no penálti que permitiu ao FC Porto inaugurar o marcador, por comparação a um lance “muito idêntico” frente ao Benfica, na 12.ª jornada, no qual os arouquenses acreditam ter ficado por marcar um pontapé da marca dos 11 metros a seu favor.

“Não há muito para a gente poder ficar a lamentar-se ou a chorar. Custa, no momento do jogo, custou logo, porque, se fôssemos por aí também haveria um toque anterior ao Fontán, ou seja, poderíamos ir para muitas polémicas. A verdade é que foram pisões muito idênticos e, por isso, compreendo a frustração do David Simão. É uma frustração de todos, mas os árbitros erram e nós também erramos. Temos de seguir, o jogo já passou, não adianta ficarmos a agarrados a isso”, expressou.

Nino Galovic, em recuperação de lesão prolongada, e Pablo Gonzálbez, com fadiga muscular, são as únicas ausências confirmadas da convocatória arouquense.

O Arouca, 13.º classificado da I Liga, com 25 pontos, desloca-se à Vila das Aves para defrontar o AVS, 14.º, com 23, em jogo relativo à jornada 25, com início marcado para as 15:30 de sábado e arbitragem a cargo de Miguel Nogueira, da associação de Lisboa.

THYG // AO

By Impala News / Lusa

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