Cozinhar pode ajudar a aumentar a felicidade de acordo com novo estudo
O ato de cozinhar “pode melhorar a sensação de felicidade, segundo um estudo da Gallup. A atividade liberta dopamina no organismo e gera motivação e prazer.
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Cozinhar faz bem. Tem efeito terapêutico, ajuda a aumentar a felicidade, alivia sintomas de ansiedade e até de depressão. Um estudo do Instituto Gallup revela que 60% dos entrevistados sentem-se “mais satisfeitos” quando preparar algo saboroso e 20% dizem ter aumentado o otimismo sobre a vida. A explicação científica está na libertação de dopamina, neurotransmissor ligado ao prazer e à motivação, quando se faz algo que nos dá satisfação.
Há, ainda, o aspeto social que envolve o ato de cozinhar. As refeições em família e entre amigos fortalecem laços sociais e combatem a solidão. Isto é: aumenta as oportunidades de felicidade.
Maioria diz sentir-se mais feliz
De acordo com o Instituto Gallup, seis em cada dez pessoas dizem sentir-se “mais felizes” depois de se dedicarem a cozinhar, principalmente quando acompanhados.
Em várias culturas, a convivência à mesa, como nos países mediterrânicos, como o nosso, os índices de felicidade são mais elevados. Na Itália, por exemplo, 81% dos habitantes afirmam ter prazer em cozinhar. Os psicólogos confirmam que a atividade tem um efeito terapêutico, aliviando sintomas de ansiedade e depressão.
Cozinhar e criar memórias afetivas à mesa
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Os psicoterapeutas apontam ainda para o facto de a comida evocar “memórias afetivas, porque nos lembra de pratos feitos por pessoas queridas, como a mãe, a avó, a tia ou madrinha, entre outros”. Os nutricionistas destacam também que cozinhar fortalece a descoberta da alimentação saudável e leva-nos a evitar, em muitos casos, os alimentos processados e ultraprocessados. O ato de cozinhar “vai além da necessidade”, afirma-se no estudo. “É uma prática que promove saúde, felicidade e ligações humanas.
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