Jovens e crianças estão a ser enganados por conteúdos dissimulados

Os nossos jovens e crianças, ainda imaturos, estão a ser “guiados” através de mensagens subliminares, ou seja, com conteúdo dissimulados, uma mensagem visual ou auditiva impercetível aos sentidos humanos.

Jovens e crianças estão a ser enganados por conteúdos dissimulados

Os nossos jovens e crianças, ainda imaturos, estão a ser “guiados” através de mensagens subliminares, ou seja, com conteúdo dissimulados, uma mensagem visual ou auditiva impercetível aos sentidos humanos.

A região do córtex pré-frontal, relacionado com a lógica, prevenção, tomada de decisão, foco atencional, memória de trabalho entre outros elementos da inteligência só acaba de ser formar até aos 30 anos de idade a depender do indivíduo, logo, essa região da coerência e análise subtil ainda está em desenvolvimento nas crianças e jovens.

E, claro, uma análise intelectual sobre algo, tem interferência no que se apreendeu, no que se sabe. Nunca vai acreditar que o gato na verdade não é um gato ao tentarem te convencer que é uma lebre, se aprendeu desde sempre que é um gato.

À priori o que se aprende pode tornar-se definitivo e, com o tempo, moldar o cérebro a um conhecimento e desenvolvimento cognitivo com base no que se aprendeu mediante aos precursores. E precursor sempre é bastante definitivo. O que empurra gera o movimento que decreta a velocidade no fim.

Essas mensagens subliminares estão em desenhos de anime, nos jogos manipulados, youtubers teleguiados e no mercado que visa apenas os negócios. Ou seja, já vivemos com parte da população como escravos, como assim? Veja aquela menina bem pequenina a dançar no TikTok, qual a razão? Sim, escrava de uma rede social destinada a chamar a atenção.

Essas mensagens são os propósitos dos criadores em induzir seus pensamentos, vontades, às vezes visando mais os bolsos que a saúde mental social. Pensando apenas no presente, não tendo capacidade de prever o futuro já que, uma sociedade doente, acarreta em danos que afetam a todos. Apenas visam o sucesso do negócio, o instantâneo, essa cultura propagada por eles próprios.

Ou seja, vivemos numa cultura em que, não há um criador dela, e sim pequenos soldados precursores que a moldaram e ainda a moldam em nosso quotidiano. E os pais? Não conseguem enxergar pois já estão e são manipulados por esta mesma cultura ou escravos da necessidade de aguçar seus próprios defeitos ou reféns de transtornos que afetam a coerência e não enxergam o que está um palmo diante de si.

Numa sociedade egoísta, proveniente de um narcisismo das tecnologias, onde o usuário é um a querer ser visto por alguns, para liberar dopamina por pertencer, ser, alguém que nem sabe quem é, será que tem alguém fabricando historiazinhas e desenhos que possam salvar? Ou este tipo de conteúdo, o útil, com interesse de salvar não tem audiência para vingar e impulsionar uma vontade de mais pessoas construí-los em prol da humanidade?

E este texto? Este alerta? Será mais interessante que as palavras sem sentido de certas cantoras, ou pessoas públicas de redes sociais que dizem nada, mas que se batem palmas sem usar as mãos como robôs teleguiados por uma média fútil, inútil, destinada aos límbicos que precisam de ajuda, mas não sabem.

Fabiano Lima

Fabiano de Abreu Rodrigues, filósofo e cientista

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