Não será o primeiro filme que os fãs associam a Matthew McConaughey, mas é um dos mais bem sucedidos da carreira do ator norte-americano, de 53 anos. Falamos de Como Perder um Homem em 10 Dias, que chegou às salas de cinema em 2003. Com um orçamento de 45 milhões de euros, a longa-metragem também protagonizada por Kate Hudson, gerou uma receita de 161 milhões de euros. Aquilo que não se sabia é que Matthew McConaughey esteve para não entrar no filme e foi um detalhe peculiar que fez a diferença.

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Foi em conversa com a Vanity Fair que o ator deu a conhecer a forma como decidiu aceitar o papel de Ben. “Lembro-me de pensar se faria o filme ou não numa noite em que estava a caminhar pela Sunset Boulevard”, começa por dizer, numa referência à famosa avenida de Los Angeles. “De repente, um homem apareceu do nada. Era um vidente. Que me disse: ‘Posso ver a tua sorte rápido?’”, conta. “Fiquei tipo: ‘sim, claro’”, prossegue. “Ele disse imediatamente: ‘Há um filme que estás a avaliar agora. É uma comédia romântica. Tens de fazê-lo ou será um dos maiores arrependimentos da tua vida. Vai ser incrível. Vai ser uma experiência incrível e vai render muito dinheiro’”, acrescenta.

Matthew McConaughey assume que não acreditou nos alegados dotes do vidente. “Lembro-me de pensar: ‘O estúdio contratou este homem?’. Ri com esse pensamento, mas também me lembro de ter feito uma consideração mais séria. Acho que até aceitei a oferta no dia seguinte”, conta. E o resto é história.

Motivo para deixar de fazer comédias românticas

O filme estreou numa altura em que o ator já tinha feito uma comédia romântica e viria a fazer outras. Até que optou por deixar de o fazer. “Se fores com tudo nas comédias românticas, podes afundar o navio”, disse, durante uma conversa com a AARP em 2021. “Na minha vida, porém, estava a mergulhar muito fundo. Encontrei o amor da minha vida na Camila [Alves]. Tínhamos um bebé a chegar. Tinha outras coisas para me deixarem com raiva, me fazer rir, me trazer mais alegria e me entristecer. Queria fazer um trabalho que refletisse a minha vitalidade pessoal. Mas não importava o salário que aceitasse. Dramas não me estavam a ser oferecidos. Então, parei”, concluiu.

Texto: Bruno Seruca; Fotos: DR

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