Super-heróis ou vilões: descubra quais são mais violentos nos filmes
Os super-heróis são vistos como salvadores. Os vilões carregam o rótulo da maldade e destruição, mas afinal quais são os mais violentos? Estudo analisa 10 filmes de super-heróis e a resposta consegue ser surpreendente no que à violência diz respeito.
É aquilo que pode ser chamado de fórmula de sucesso em Hollywood. Há um vilão que quer destruir o mundo e o super-herói acaba sempre por salvar o dia. Pelo meio existe muita violência e cenas de pancadaria das quais os vilões saem sempre maltratados, ainda que tenham deixado um rasto de destruição. Mas quererá isto dizer que os maus da fita são os mais violentos? Foi isso que um estudo quis descobrir e a resposta acaba por ser surpreendente.
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A Academia Americana de Pediatria analisou 10 filmes de super-heróis que estrearam entre 2015 e 2016 de modo a descobrir quem são os mais violentos. Os títulos não foram revelados mas o critério de escolha passou pela bilheteira dos mesmos, o que nos leva a acreditar que filmes como Deadpool, Esquadrão Suicida e Vingadores: A Era de Ultron estejam entre as longas-metragens estudadas.
Filmes estudados não foram revelados
A conclusão do estudo é a de que os super-heróis conseguem ser mais violentos do que os maus da fita. Os bons conseguem cometer 23 atos de violência por hora enquanto os vilões se ficam pelos 18. Outro dado de relevo é que eles são muito mais violentos do que elas. Pois as personagens masculinas são responsáveis por 34 dos 41 atos de violência que acontecem a cada hora.
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Na análise concluiu-se que os bons da fita lutaram 1021 vezes, recorrendo a armas letais em 659 ocasiões. Já os vilões usaram o mesmo tipo de armamento em 604 vezes de um total de 599 lutas. Os mentores do estudo alertam para a necessidade de alertar os mais novos sobre a violência exibida neste tipo de filmes e nos perigos a que as crianças estão sujeitas quanto tentam copiar os super-heróis preferidos. John N. Muller, o mentor do trabalho, salienta ser extremamente importante que os pais assumam um papel ativo de modo a que ajudem os filhos a desenvolver uma análise crítica e interiorizar valores.
Texto: Bruno Seruca; Fotos: Reprodução IMDb
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