The Idol: Cenas de sexo de Lily-Rose Depp escandalizam Cannes

Os dois primeiros episódios de The Idol deixaram os críticos do Festival de Cannes escandalizados com as cenas de nudez e de sexo explícito.

Num primeiro momento, The Idol parece ser uma versão “sombria e perturbadora” de Euphoria. Os dois primeiros episódios da série, que tem o dedo do cantor The Weeknd e do controverso Sam Levinson, foram exibidos no Festival de Cannes e os críticos ficaram escandalizados com as cenas de nudez e de sexo explícito. De acordo com a revista Variety, “fotos de pornografia de vingança com sémen no rosto de Lily-Rose Depp e masturbação com cubos de gelo”, foram algumas das cenas mostradas.

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Também a revista The Hollywood Reporter não poupou nas críticas, que considera que a série é “mais retrógrada que transgressiva”. “Jocelyn (Lily-Rose) impõe a sua vontade nos primeiros dez minutos, mas acaba por abandoná-la em todos os momentos possíveis. Raramente se passa uma cena passa sem que a câmara mostre flashes dos seus seus seios ou rabo. Começamos a interrogar-nos se isto está a dar em alguma coisa e, no segundo episódio, parece provável que não esteja”, escreve a jornalista Lovia Gyarkye.

Mas a jornalista não fica por aqui. Destaca uma cena em que uma personagem, Leia, aconselha Jocelyn a não se aproximar de Tedros por este ter “‘pinta’ de violador, a estrela pop diz que é por isso que ela gosta dele. The Idol mostra vislumbres de potencial quando pára de se esforçar tanto para ser chocante. Há um esforço nas cenas de sexo entre Depp e The Weeknd que mata qualquer sensação de erotismo. É um alívio quando a série se afasta deles”, acrescenta a jornalista.

“Fantasia de violação que qualquer homem tóxico teria”

Mesmo sem ter estreado para o público, a série tem recebido inúmeras críticas. Cenas repletas de sexo violento e masculinidade tóxica são algumas das críticas apontadas. Além disso, há elementos da direção acusados de romantizar violações. As acusações foram relatadas à revista Rolling Stone por 13 profissionais que preferiram manter o anonimato.

O guião foi descrito como tendo cenas sexuais e fisicamente violentas perturbadoras entre The Weeknd e Lily-Rose Depp. “Foi como qualquer fantasia de violação que qualquer homem tóxico teria. Abusa da mulher e ela regressa e quer mais porque isso torna a sua música melhor”. A série conta a história de Jocelyn, uma cantora, que conhece o dono de uma discoteca, Tedros, interpretado por The Weeknd, que secretamente dirige um culto semelhante ao infame NXIVM, liderado por Keith Ranieire e conhecido por ter feito dezenas de mulheres escravas sexuais.

Lily-Rose Depp e o ovo na vagina

De acordo com a mesma fonte, Sam Levinson – que é acusado de promover um ambiente tóxico nos bastidores de Euphoria – propôs uma cena em que a filha de Johnny Depp colocasse e carregasse um ovo na vagina. Se o deixasse cair, Tedros supostamente recusaria violá-la, o que Jocelyn implorou que fizesse pelo bem da sua carreira musical.

As cenas acabariam por ser descartadas já que a produção não conseguiu encontrar uma maneira de parecer real sem que a atriz tivesse efetivamente de inserir o ovo nas partes íntimas. “Foi do tipo: ‘o que é isto? O que é que estou a ler’. Era como pornografia de tortura sexual”, lembra um dos queixosos. The Weeknd e Sam Levinson não comentaram as declarações, mas Lily-Rose Depp garante que nunca “se sentiu mais apoiada ou respeitada num espaço criativo”.

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Fotos: Reprodução YouTube & Instagram

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