Ryan Michael Reavis, um dos traficantes que vendeu a Mac Miller a droga que acabaria por causar a morte do rapper norte-americano, foi condenado a 11 anos de prisão. Foi a 7 de setembro de 2018 que o artista morreu vítima de uma sobredose. A autópsia revelou a presença de fentanil, cocaína e álcool no organismo de Mac Miller.

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O acusado revelou-se arrependido das suas ações, acabando por emitir um comunicado que foi lido em tribunal antes da sentença. Neste refere que “não é um caso típico” no que diz respeito a crimes que envolvem drogas. “Há uma pessoa que morreu e uma família que nunca terá o seu filho de volta. A minha família ficaria destroçada se fosse comigo”, prossegue. “Penso constantemente nisso. E sei que eu sou o sortudo, porque a minha família está aqui e eu voltarei a estar com eles. Eu não sou assim”, conclui.

“Há uma pessoa que morreu e uma família que nunca terá o seu filho de volta”

Também Karen Meyers, mãe de Mac Miller, reagiu através de comunicado. “A minha vida ficou na mais completa escuridão a partir do momento em que o Malcolm deixou este mundo. Ele queria viver, e estava entusiasmado com o futuro. O vazio no meu coração nunca será preenchido”, refere.

“A minha vida ficou na mais completa escuridão a partir do momento em que o Malcolm deixou este mundo”

Reavis não é o primeiro condenado neste processo. Stephen Andrew Walter, que deu a Reavis o fentanil que acabaria por matar Mac Miller, foi em outubro condenado a uma pena de prisão de 17 anos. Ainda está a decorrer o julgamento de Cameron James Pettit, outro dos traficantes envolvidos na morte do rapper.

Texto: Bruno Seruca; Fotos: Kmeron/Flickr e reprodução Instagram

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