Os mistérios do ‘coração’ são vários, de acordo com os estudos científicos. Saber por que nos apaixonamos não é uma questão linear, mas a Ciência tem múltiplas teorias e algumas certezas.

A semelhança atrai

Embora acreditemos que nos sentimos mais atraídos por pessoas opostas a nós, a realidade é que a semelhança atrai. O amor opera mecanismos de identificação mútua, e apaixonamo-nos quando sentimos que o outro nos reafirma de alguma forma. A química amorosa nasce muitas vezes de características específicas que percecionamos como semelhantes a nós.

Semelhança com os pais

A ciência provou que nos apaixonamos mais facilmente por alguém que se parece com um dos nossos pais. Essa semelhança pode estar na aparência física, na maneira de olhar, de sorrir ou até mesmo em alguns traços de personalidade. Identificamos essas características com o amor que sentimos pelos nossos pais e a ‘faísca’ do amor acende-se.

Comunicação

A conversa é um fator decisivo no amor. Sentimos afinidade com pessoas com as quais podemos conversar espontaneamente. Aqueles que nos ouvem sem condescendência e comunicam os pensamentos e sentimentos atraem-nos. A comunicação pessoal fortalece os laços afetivos.

Autoexpansão

De acordo com diversas teses científicas, apaixonamo-nos para exercer, inconscientemente, um processo de autoexpansão. Este processo promove o nosso rápido crescimento pessoal e o amor desempenha um papel fundamental nesse desenvolvimento.

Química do amor

A química do amor é autêntica porque cada emoção é impulsionada por neurotransmissores específicos libertados pelo cérebro em resposta a estímulos e a fatores conscientes e inconscientes.

No fundo, o amor é um mistério que envolve fatores biológicos, psicológicos e emocionais. Ainda não é possível definir com precisão por que nos apaixonamos especificamente por uma pessoa, mas cinco as razões apresentadas ajudam-nos a compreender melhor este fascinante fenómeno.

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