Confirmado! Estudo revela que a mulher é quem manda em casa!
Muito se tem dito sobre o importante papel da mulher em casa e na família. Um estudo recente confirma que este papel estende-se para outras áreas, como a saúde
Em pleno Dia Internacional da Mulher, eis que surge mais uma razão para amar este ser inexplicável.
O estudo The Power of the Purse: Engaging Women Decision Makers for Healthy Outcomes, realizado pela empresa americana Center for Talent Innovation, confirma que o importante papel das mulheres na vida familiar é bem mais relevante do que o falado. Acontece que além de cuidar de todas as necessidades familiares controlam também a saúde dos mesmos.
A conclusão da pesquisa revela que as mulheres são o público alvo das companhias que atuam no sector da saúde. Isto porque, de acordo com o estudo, realizado com o apoio da seguradora MetLife, as mulheres controlam as decisões relacionadas com a saúde do seu agregado familiar com 94% das mulheres casadas e mães trabalhadoras a admitir resolver a saúde das suas famílias.
77% reconhece não fazer tudo o que deve para levar uma vida saudável, sendo que destas, 62% asseguram que o motivo é a falta de tempo, um valor que sobe para 78% no caso das mulheres trabalhadoras com filhos.
Agenda da Mulher
Se a agenda de uma mulher já é preenchida com tantos afazeres, a gestão e controlo da saúde dos seus familiares é agora um ponto confirmado nessa agenda. As empresas do sector da saúde preocupam-se em dar resposta a estas mulheres também porque são o género maioritário entre os doentes, valida o estudo.
Esta conclusão fica bem patente pelo facto de 59% do total de mulheres inquiridas afirmarem que tomam decisões de saúde que afetam os outros, valor que sobe para 94% no caso das mulheres casadas ou mães trabalhadoras.
Para as empresas é importante perceber o conceito de “saúde” para as mulheres: de acordo com o estudo, 79% não têm dúvidas do que significa “bem-estar espiritual e emocional”, enquanto 77% consideram que representa a necessidade de “estar em boa forma física e ter um descanso adequado”.
Também o desconhecimento sobre temas de saúde é um factor a ter em conta para estas empresas. As inquiridas afirmam que existe uma sobrecarga de informação, não sabendo no que acreditar e confiar. Apesar de ser muito importante para estas mulheres poderem tratar bem dos seus familiares, apenas 53% acredita estar bem informada.
Informação online
Cerca de metade das inquiridas (53%) afirma poder obter informação sobre saúde na Internet, no entanto, apenas 31% confia nos conteúdos que encontra sobre o tema.
A insegurança é outra das preocupações do sexo feminino, com 58% das inquiridas a afirmarem não se sentirem seguras de estar a tomar as decisões corretas para o seu agregado familiar. Desta forma, o sector dos profissionais de saúde deveria fomentar a relação de confiança que mantém com as mulheres.
Segundo o estudo, as características que as mulheres mais apreciam nos médicos é a sua capacidade de diálogo e a clareza na comunicação. Nos farmacêuticos, preferem que lhes proporcionem informação para poder tomar decisões e poupar tempo. Já nos seguros, valorizam as coberturas amplas, os preços razoáveis e a informação clara sobre os serviços.
São imensas as estratégias e os desafios direccionados para o público feminino. No que diz respeito ao sector da saúde e da protecção familiar, o foco deveria ser esclarecer e esbater todas as dúvidas existentes. Afinal, a mulher é mesmo quem manda em casa.
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