Agir fala sobre as drogas: “era erva, era o que calhasse”

Agir revelou pormenores inéditos sobre o seu passado ligado às drogas. Hoje, longe desse mundo, o artista fala dos excessos que o chegaram a atirar para o hospital

Agir nunca escondeu que a sua adolescência foi de consumo de drogas. O artista decidiu partilhar algumas memórias desse período conturbado da sua vida e o que o levou ao limite.

Segundo o cantor, a separação dos pais (a atriz Helena Isabel e o cantor Paulo de Carvalho) quando tinha apenas 12 anos foi um evento traumático que acabou por o fazer enveredar por maus caminhos:

“Bebi uma cerveja e não gostei. Experimentei um cigarro e não gostei. Experimentei outras coisas e comecei a gostar”, explicou o artista no programa da SIC, Alta Definição.

“Eu dava concertos num estado em que nem sabia o que estava a dar, se estava a ser bom ou não”

O cantor português de 29 anos revelou que apesar de os pais terem sido quem mais “sofreu” com esse período da sua vida, em especial a sua mãe, também foi a família quem sempre o apoiou e ajudou nos momentos mais difíceis.

“Dos 12 aos 20, ‘queimei-me’. Desde que acordava até que me ia deitar tudo era uma névoa. Estava num mundo à parte, aquele era o meu estado normal. Não via nada de tão errado nisso. Fumava erva (cannabis) e o que calhasse, uma fase eram só (drogas) leves, outra eram leves e pesadas”, confessou Agir.

O artista admitiu ainda que foi o facto de “ter apanhado um susto” -quando sob o efeito de drogas- que o levou a deixar de consumir substâncias ilegais.   Um ataque de ansiedade que escalou para um ataque de pânico foi o limite para Agir.

Agir vai passar a competir com o pai Paulo de Carvalho nas noites de domingo da SIC com o novo programa da estação Just Duet – O Dueto Perfeito que se estreia hoje, dia 9 de abril. Para além de Héber Marques (HMB) e Gisela João, pai e filho vão ser  os elementos da equipa de jurados do programa apresentado por João Manzarra.

 

 

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