Uma das imagens de marca de Manuel Luís Goucha é a roupa que usa. O apresentador não esconde que gosta de arriscar. O resultado final dos seus desejos passa pelas mãos de Paulo Battista, alfaiate que inaugurou ontem a sua loja. Sendo o primeiro cliente famoso de Paulo Battista, o apresentador não podia faltar à inauguração da loja do amigo. E se o alfaiate faz algumas confissões, Manuel Luís Goucha não lhe fica atrás, recordando o dia em que um casaco causou um escândalo.
Minutos antes de entrar na loja de Paulo Battista, o apresentador foi elogiado pelo alfaiate. Algo com que Manuel Luís Goucha brinca. “Ai dele que não tecesse elogios. Não lhe comprava mais nenhum fato. Mudava logo de alfaiate”, graceja, antes de elogiar o espaço. “Está muito bonito, elegante. Menos é mais, sempre. Não há exageros. Acaba por ser sobriamente elegante e requintado. Estou muito agradado”, defende.
“O Paulo é o alfaiate mais conhecido neste momento e isso deve-se ao seu talento. Deve-se ao mérito, teimosia e perseverança do Paulo”
Apesar de ter sido a primeira pessoa conhecida a falar do trabalho de Paulo Battista, Manuel Luís Goucha entende que o mérito do sucesso é inteiramente do alfaiate. “O Paulo é o alfaiate mais conhecido neste momento e isso deve-se ao seu talento. Deve-se ao mérito, teimosia e perseverança do Paulo. Ele caminha passo a passo de uma forma muito sólida e com os pés muito bem assentes na terra. Certamente que bem apoiado e bem rodeado. Mas tudo isso se deve ao seu talento”, diz. E não tem dúvidas de que o sucesso e reconhecimento acabariam por fazer parte da vida de Paulo Batista. “Chegaria lá. Poderia não ter sido tão depressa. Dei-lhe visibilidade mas também existe o fenómeno do futebol. Ele já vestia alguns jogadores, talvez não se soubesse porque não se sabia quem era o Paulo. Acabaria sempre por acontecer devido ao talento deste homem”, defende.
Por fim, Manuel Luís Goucha faz uma análise à forma de vestir dos homens portugueses. “Vestem-se bem. Os homens têm cada vez mais cuidado a vestir-se, consoante as suas ocupações. Curiosamente acho que os homens do Norte arriscam mais”, refere, recordando o escândalo que protagonizou. “Nunca me esqueço de que o primeiro casaco azul bebé que comprei foi no Norte. Foi um escândalo”, recorda sorridente. “Estava a fazer a Praça da Alegria. Mas os homens portugueses vestem-se bem, não ficam atrás das mulheres”, conclui.
Texto: Bruno Seruca| WIN; Fotos: Helena Morais
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