Cristino Ronaldo mostra como é a hora do banho lá em casa
Cristiano Ronaldo surpreendeu esta segunda-feira ao mostrar-se na banheira com os quatro filhos
Cristiano, Cristianinho, Eva, Mateo e Alana, todos juntos numa banheira. Esta é a imagem partilhada esta segunda-feira por Cristiano Ronaldo. A boa disposição do craque e dos filhos é notória, estando todos sorridentes.
“Momentos divertidos com os meus bebés”, escreveu Cristiano na legenda da foto.
Os pais devem ou não tomar banho com os filhos?
Em entrevista à revista Crescer, a psicóloga, coach e facilitadora da parentalidade consciente Cátia Pereira Dias aborda o tema dos banhos com os filhos.
«O banho deverá ser um momento relaxante para todos e isso nem sempre é possível. Seja por uma questão de logística familiar, por uma questão de tempo, de diferentes necessidades da criança e dos pais… E são muitas as vezes que os banhos se tornam verdadeiras zonas de guerra», garante.
É importante ter em conta a forma como os pais veem esta questão e de como é que os pais se sentem quando tomam banho com os seus filhos. «Há pais que optam por tomar banho com as crianças, por uma questão de praticabilidade, de ajudá-la, de simplificar o dia e também porque é divertido e faz parte da rotina familiar. Se os pais estão a fazê-lo por obrigação, pode se tornar uma má experiência para a criança. Quando gera constrangimento, é porque os limites estão a ser ultrapassados, logo, se a mãe ou pai se retirarem, explicando a razão, faz com que a criança entenda os limites e também aprenda mais sobre isso», realça a psicóloga.
Mas há outra questão a ter em consideração. «É que se eu quero que o meu filho vá tendo cada vez mais autonomia e responsabilidade. Os pais precisam de refletir de que forma o estão a fazer agora, para que isso seja possível no futuro», explica. E continua: «Se eu quero que o meu filho tome banho, sem ter que o dizer mil vezes, então é importante que a estrutura de dependência inicial seja bem segura».
Por fim, a questão de observar e ler os sinais da criança, de não forçar a criança a fazer algo que não quer; quando ela afirma que não quer tomar banho sozinha, respeitar o contacto na pele, de uma forma delicada e pedindo consentimento prévio. «Dar a opção à criança que se quer tomar banho junta ou separada».
Texto: Marta Amorim com Andreia Costinha de Miranda | Fotos: DR
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