Em directo, Bárbara e Carrilho:“Eu estava convencido de que este casamento ia resultar”

Ex-diretor do Expresso testemunhou em tribunal no âmbito do processo de violência doméstica no qual Manuel Maria Carriho é arguido.

José António Saraiva era diretor do Expresso à época do casamento de Bárbara Guimarães com Manuel Maria Carrilho. Estávamos em agosto de 2001, Carrilho era deputado do PS. Foi Saraiva quem, numa série de almoços, negociou o exclusivo da reportagem do casamento com Carrilho.

“Estava convencido de que este casamento ia resultar”,

afirmou o ex-diretor do Expresso esta segunda-feira em tribunal. O jornalista relatou ainda que ficou “surpreendido” quando, em 2013, vieram a público as primeiras notícias sobre “desavenças” entre o agora ex-casal. E a surpresa passou a choque quando leu as declarações que Manuel Maria Carrilho foi concedendo à imprensa sobre os alegados problemas de alcoolismo de Bárbara Guimarães. “Chocou-me. Uma pessoa quando termina uma relação deve manter algum recato e não começar a disparar em todas as direções. Não dignifica um homem proferir aquelas declarações sobre a mãe dos filhos”.

 

“Carrilho foi apanhado de surpresa”

 

José António Saraiva, a última testemunha a ser ouvida durante a audiência desta segunda-feira, recordou a reação de Manuel Maria Carrilho quando, em 2001, dias antes do casamento com Bárbara Guimarães, descobriu que a apresentadora ainda estava casada com Pedro Miguel Ramos.

“Ele foi apanhado de surpresa. Disso não tenho a menor dúvida. Sinto que ele ficou incomodado porque estava tudo anunciado publicamente”, recordou o ex-diretor do Expresso, explicando que a forma que encontraram de manter a cerimónia foi “transformar o casamento numa festa”.

A próxima audiência deste processo, um dos muitos que envolvem o ex-casal Bárbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho, está agendada para 20 de março.

 

 

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