Allison Mack, atriz da série Smallville, foi detida por recrutar mulheres para seita de exploração sexual. Incorre em pena que pode chegar a prisão perpétua.

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Conhecida pela sua interpretação da personagem Chloe Sullivan, na popular série sobre o Super-homem, a suspeita enganava jovens atores para os recrutar para a seita.

Allison, de 35 anos, recrutava jovens para um alegado grupo de auto-ajuda, onde eram forçados a manter relações sexuais com o seu líder. Ato declaradamente de exploração sexual.

Segundo o comandante da polícia americana Richard Donoghue Mack, a seita tinha como nome Nxivm. Foi criada e liderada por Keith Raniere, homem de 57 anos, que operava nos Estados Unidos, Canada, México e América do Sul.

O esquema usado era o de pirâmide, com oferta de cursos, cujo valor ascendia aos 5 mil dólares. As mulheres eram, depois de entrar, obrigadas a recrutarem mais pessoas, para pagarem a suposta dívida.

O esquema de exploração sexual serviria para pagamento de dívidas

As vítimas tinham ainda de manter relações sexuais com o líder, de forma a não aumentarem o valor a pagar. O mês passado, Raniere foi capturado no México, depois de 20 anos de abusos sexuais e humilhações às mulheres da seita, a quem chamava «escravas». As vítimas foram facilmente identificadas porque todas elas foram obrigadas a tatuar as iniciais do líder.

Esta semana, os americanos ficaram em choque quando se soube que a atriz braço-direito de Keith Raniere, Allison Mack, não só fazia parte da seita como era o número 2 da pirâmide. Acima dela estava apenas Raniere.

Allison foi também a responsável por criar um programa paralelo ao da seita, onde recrutava apenas jovens atores, com a promessa de ascensão na carreira.

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Estes, à semelhança dos membros da Nxivm, tinham de manter relações sexuais com o líder. Essa era a única forma de pagarem as dívidas que aumentavam significativamente a cada dia que passava.

Em alternativa, tinham de convencer alguém a juntar-se e a passarem a dívida a outra pessoa. Allison Mack incorre numa pena entre 15 anos e prisão perpétua.

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