Movimento «Me Too» leva ao fim do desfile de biquíni no Miss América
Movimento «Me Too» leva a mudança no Miss América, aquele que é um dos concursos de beleza mais famosos do mundo
O assédio sexual é um tema cada vez mais debatido, dada a crescente mediatização do mesmo. Face a isto, foi criado, há menos de um ano, um movimento, chamado «Me Too», que visa apoiar as vítimas de assédio e abusos sexuais em Hollywood.
Esta sensibilização tem gerado mudanças na sociedade norte-americana em vários aspetos. O conceituado concurso Miss América não foi exceção. As concorrentes não irão desfilar em biquíni na próxima edição do evento, devido à exposição do corpo das mesmas. Esta fase será substituída por entrevistas às candidatas, como também acontece na «Miss Universo», onde o público fica a conhecer melhor as aspirantes ao título.
Gretchen Carlson, de 51 anos de idade, presidente do Conselho de Administração da Miss America Organization, disse, no programa «Good Morning America», da ABC, que não voltarão a julgar as candidatas pela aparência física externa.
A Miss América 2018 chama-se Cara Mund e tem 24 anos.
A próxima edição do concurso está agendada para o dia 9 de setembro, em Atlantic City, Nova Jérsia.
Sobre o movimento «Me Too»
Surgiu em forma de hashtag e ganhou cada vez mais destaque no quotidiano das estrelas do cinema americano. Esta «luta» venceu o título de «personalidade» do ano de 2017 pela revista «Time», dada a relevância que carrega. A primeira vez que a expressão foi usada publicamente remonta a 1996, pela ativista Tarana Burke.
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Fotos: Reprodução Instagram
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