Salma Hayek com covid-19 recusa hospital: “Prefiro morrer em casa”

A atriz Salma Hayek, infetada pelo novo coronavírus, contraiu covid-19. Esteve tão mal que os médicos imploraram para que fosse hospitalizada.

Numa entrevista à Variety, Salma Hayek contou que foi diagnosticada com covid-19 nos primeiros meses de pandemia, ainda no início de 2020. “O meu médico insistiu para que fosse internada.” Com receio de morrer longe da família, a atriz contou que preferiu ser tratada em casa e chegou a precisar de oxigénio. “Eu disse: ‘Não, obrigada’. ‘Prefiro morrer em casa'”, relembrou. Se o tempo de recuperação para muitos pacientes é cerca de 14 dias, Salma, de 54 anos naquele ano, teve de ficar isolada durante muito mais tempo, aproximadamente sete semanas. Durante esse período, a mexicana ficou num quarto longe do marido, François-Henri Pinault, e da filha, Valentina, de 13 anos. Hayek já revelou, entretanto, que ainda não se sente completamente recuperada da infeção e que não tem a mesma energia que tinha antes de lutar contra o novo coronavírus.

Salma nasceu no México, em 1966, e completou em 2 de setembro 55 anos. Filha de pai de origem libanesa, Sami Hayek, e de uma cantora de ópera de origem espanhola e cigana, Diana Jiménez, Teve a oportunidade de estudar nos Estados Unidos da América. Quando chegou a altura de entrar para a faculdade, regressou ao México e acabou por desistir de estudar. Chamava-a uma carreira de atriz e a sua beleza natural e talento fizeram com que chegasse a Hollywood num instante. Já protagonizou grandes sucessos de bilheteira e chegou a ser nomeada para o Óscar de melhor atriz e para o Globo de Ouro, pelo papel de Frida Kahlo, no filme Frida (2003).

Salma Hayek perseguida por Harvey Weinstein

Em 2017, Salma confessou ter sido vítima de assédio sexual – como uma Thurman, Gwyneth Paltrow e angelina Jolie, numa lista que inclui mais de 80 mulheres – por parte do polémico produtor Harvey Weinstein, que chegou a ameaçá-la de morte. Ao longo de uma crónica, publicada no jornal New York Times, a atriz mexicana explicou como tudo aconteceu. O primeiro contacto que a atriz teve com o produtor foi precisamente durante o filme Frida, e foi aí que começaram os avanços de Weinstein, que salma Hayek sempre rejeitou.

“Não ia abrir-lhe a porta a todas as horas da noite. Não ia tomar banho com ele. Não ia deixá-lo ver-me tomar banho. Não ia receber uma massagem dele. Não ia fazer-lhe uma massagem. Não ia deixar um amigo dele nu fazer-me uma massagem. Não ia deixá-lo fazer-me sexo oral. Não ia ficar nua com outra mulher. Não, não, não, não, não.” Salma disse “não” a todas estas investidas e refere que após cada rejeição Weinstein revelava uma “raiva “maquiavélica”. “Eu mato-te, não penses que não sou capaz”, ter-lhe-á dito.

Texto: Carla Silva Santos;
Fotos: Instagram

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