A história da garrafa de vidro com água que acompanha Teresa Guilherme há 20 anos
Teresa Guilherme é uma mulher de superstições. A garrafa de vidro com água nos reality shows é das mais antigas.
Teresa Guilherme regressou à TVI em grande na noite de domingo, 13 de setembro, para conduzir Big Brother – A Revolução, que foi lider de audiências. A «rainha dos reality shows», como muitos a tratam, nunca escondeu as várias superstições que tem e há uma delas que voltou a saltar à vista no dia de estreia do reality show: a garrafa de água que a acompanha há 20 anos.
A apresentadora nunca apresentou um reality show sem a sua famosa garrafa de vidro com água, oferecida por um fã. É este o seu principal amuleto da sorte nos programas que conduz.
No seu blogue já falou várias vezes de superstições e até recordou a história de quem lhe ofereceu a garrafa.
Leia o texto completo:
«No Big Brother nasceu uma superstição que foi partilhada por grande parte da equipa técnica, e que passou despercebida à maioria do público. Houve sempre a mesma garrafa de água, em cima da mesa, do primeiro ao último programa das seis séries. Todas as terças-feiras, a nossa garrafa era religiosamente guardada na casa de um amigo e companheiro de trabalho, o câmara João Dias, que a trazia de volta na semana seguinte.
Tudo começou no verão imediatamente anterior ao primeiro Big Brother, quando a equipa estava a fazer outro programa para a RTP, em que viajávamos por todo o país. Ao jantar, mesmo antes do espetáculo, criámos um hábito que se transformou rapidamente em superstição. Um elemento da equipa escolhia no restaurante um objeto, e eu tinha de convencer o dono a oferecê-lo: um cinzeiro, um copo, um simples bibelô. Mais palavrinha menos palavrinha, eu conseguia sempre.
Até que chegou a vez do João Dias escolher o tal objeto no restaurante Palmeiras, que fica em Areias de S. João, lá para os lados de Albufeira.
E o João atirou-se logo a uma aparatosa garrafa para ver se era dessa vez que eu perdia. Primeiro obstáculo: a dita garrafa também era especial para o dono do restaurante, o Sr. João Manuel. Eu que pedisse outra coisa qualquer, mas aquela garrafinha é que não, argumentava ele.
Depois de muita converseta pedi-lhe para ele, ao menos, a emprestar, dizendo-lhe que seria o amuleto do Big Brother que ia começar daí a poucas semanas.
O Sr. João cedeu, mas tive de lhe prometer que, quando acabasse o programa, a devolvia. Depois de quatro anos, em que aquela garrafa foi tratada nas palminhas, mas que também nos rendeu muitas palminhas, lá a devolvemos ao Sr. João Manuel. Ao contrário do que seria natural, ele nunca contou a ninguém a história daquela garrafa e por fim ofereceu-ma. Deixou de ser anónima e acompanha-me até hoje, sem nunca perder a magia. Obrigada ao Sr. João Manuel por ter acreditado, com tanta força como eu, que dentro daquela garrafa estava o segredo do sucesso do BB. Toda a gente tem as suas superstições e amuletos, só que não confessam. Mas isso agora não interessa nada.»
Texto: Filipa Rosa; Fotos: Impala
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