A sentida homenagem de Ângelo Rodrigues a Maria João Abreu [vídeo]
Ângelo Rodrigues, colega de trabalho e amigo da atriz, recordou os tempos em que esteve internado, entre a vida e a morte, no mesmo hospital onde a artista perdeu a vida.
Ângelo Rodrigues publicou esta quinta-feira, dia 14 de maio, uma fotografia antiga ao lado de Maria João Abreu, que morreu vítima de rompimento de, pelo menos, um aneurisma. O ator, que também já correu risco de vida devido a uma infeção grave, foi ao baú para recordar a primeira vez que contracenou com a artista, na série juvenil “Morangos Com Açúcar”, em 2007. Na altura, Maria João Abreu interpretava a sua mãe no pequeno ecrã.
“Quiseram as circunstâncias que ficasses no hospital onde estive, com as mesmas pessoas que me salvaram a vida. Naquela altura, fatídica para os que privaram de perto, foste a única pessoa do elenco que conseguiu driblar os seguranças e me visitou. Isso, confesso, tocou-me profundamente. “É para ir ver o seu filho?” – perguntou-te umas das enfermeiras. Não era segredo, o que nos unia ultrapassava o mero exercício das nossas profissões”, começa por dizer.
“Quem pôde conhecer-te na tua real dimensão sabe que o virtuosismo era um pormenor. Portugal pode elogiar-te o talento, mas toda tu eras amor incondicional, inteiro e desmesurado. Isso está acima de qualquer ofício que possamos ter em vida. Levarem-te pode parecer-nos a maior injustiça, porque nos custa reconhecer o carácter inexorável da morte, mas há algo que nunca desaparecerá – o teu maior legado, o dos afetos. Viverás na memória de todos sempiternamente até ser, por fim, a nossa vez de partir. O maior ‘Golpe de Sorte‘ foi ter tido a honra de te conhecer. Obrigado, MJ”, pode ler-se.
A visita de Maria João Abreu a Ângelo Rodrigues
Em dezembro de 2019, Maria João Abreu foi uma das convidadas de Cristina Ferreira para estar presente na primeira entrevista dada por Ângelo Rodrigues depois de ter estado internado. A atriz e mãe do ator em “Golpe de Sorte”, da SIC, contou como conseguiu visitar o ex-namorado de Iva Domingues no Hospital Garcia de Orta, explicando que teve de fintar os profissionais de saúde. “Vou contar, mas depois vou ser vedada nos hospitais”, começou por dizer a atriz. “O Ângelo não podia ter visitas. O horário era só às 18h00, mas fui mais cedo. Entrei pelo sítio das consultas, dei a volta e fui cumprimentado as pessoas”, partilhou Maria João Abreu.
“Quem me vê conhece-me mas como eu vou tão à-vontade, pensam que sou a médica desta ou daquela especialidade. Entrei, encontrei umas pessoas e perguntei onde é que estava o meu filho, o Ângelo? Eles disseram-me onde era e eu segui. Cheguei ao sítio certo, encontrei as enfermeiras e disse que sabia que não estava na hora, mas que queria ver o meu filho. Elas aceitaram e levaram-me até ele”, prosseguiu a atriz. “Quando entrei, vi que ele estava bem. (…) Foram 10 minutos e disse-lhe que tinha Portugal inteiro a rezar por ele”, recordou, nesse dia, Maria João Abreu.
Texto: Inês Borges; Fotos: DR
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