Alexandre Alves Ferreira condenado após fazer-se passar por consultor de Marcelo Rebelo de Sousa
Alexandre Alves Ferreira, que se movimentava junto de famosos como relações públicas, condenado depois de se ter feito passar por consultor de Marcelo Rebelo de Sousa.
Em tempos foi um nome com algum revelo entre os famosos portugueses. Agora, é condenado a um ano e três meses de prisão, com pena suspensa. Esta foi a pena a que o Tribunal de Lisboa condenou Alexandre Alves Ferreira, que se fez passar por consultor de Marcelo Rebelo de Sousa. O objetivo passava por obter dinheiro e bens junto de afamados empresários portugueses em nome do Presidente da República. Aquele que se destacava pelo papel de relações públicas foi condenado por sete crimes de abuso de designação e um de falsidade de informática.
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Os crimes de Alexandre Alves Ferreira remontam a 2017. Foi nessa altura que fez os possíveis para que Leonor Freitas, da Casa Ermelinda Freitas, e Manuel Violas, do grupo que detém a Solverde, transferissem uma verba de seis mil euros para a conta bancária da sua mãe. Na pele de falso consultor de Marcelo Rebelo de Sousa, referia que o dinheiro servia para a cirurgia de uma vítima, fictícia, dos incêndios de Pedrogão Grande.
Alexandre Alves Ferreira ganhou fama como relações públicas
Alexandre Alves Ferreira insistia na urgência da transferência salientando o risco de morte em que a vítima se encontrava. Ainda assim, nenhum dos empresários acabou por fazer a transferência para a o antigo relações públicas. Para o Ministério Público, aquilo que estava em causa era o crime de burla simples, decidindo pelo arquivamento. Por sua vez, os dois empresários nunca apresentaram queixa. Já Alexandre Alves Ferreira não apareceu no julgamento, sendo desconhecido o seu paradeiro.
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Leonor Freitas e Manuel Viola não foram os únicos alvos de Alexandre Alves Ferreira. O antigo relações públicas tentou fazer-se passar por Duarte Vaz Pinto – o verdadeiro consultor do Presidente da República – em diversas situações, sempre sem sucesso. Numa tentativa, feita ao casino Solverde, Alexandre Alves Ferreira acabou por falar com uma pessoa que conhecia Duarte Vaz Pinto e que o alertou para o sucedido.
Fundação Serralves, Imperial, Museu Berardo, Grupo Sogrape, Grupo Amorim e Fundação Calouste Gulbenkian também foram alvo de pedidos de Alexandre Alves Ferreira. Já no passado, o relações públicas tinha usado o nome de jornalistas e produtores para ter acesso indevido a produtos.
Foto: Impala
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