Ana Brito e Cunha revela ter sido vítima de contrabando
Ana Brito e Cunha conta história inédita a Eduardo Madeira que remonta à sua infância. A atriz da novela Festa é Festa da TVI disse ter sido “objeto de contrabando”.
Vítima de contrabando? Ana Brito e Cunha diz que sim. A atriz, de 46 anos, que dá vida à mulher do Bino, na pele de Florinda, na novela Festa é Festa, da TVI, contou ter sido “objeto de contrabando” com poucos dias de vida. A revelação foi feita a Eduardo Madeira, durante uma conversa no Canal Q. Segundo a artista, tudo aconteceu após o 25 de Abril, em 1975, quando esta tinha apenas seis dias de vida. “Quando nasci, lá está, aristocracia, 1975, depois do 25 de Abril, a minha família, ala que se faz tarde, abala para Espanha”, começou por referir.
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Ana Brito e Cunha recorda noite em que levou um tiro
“O meu pai já lá estava, em Espanha. A minha mãe teve-me cá [em Portugal] no e, ao fim de seis dias, teve que se ir embora. E eu não tinha documentos. Não tinham tido tempo de me registarem”, prosseguiu Ana Brito e Cunha. A mãe da atriz da TVI, Ana Filipa – uma das herdeiras dos Espírito Santo – meteu-a num cesto de vime de ir à praça, tapou-a com peças de roupa. À chegada da fronteira de Portugal, na altura controlada pelo Comando Operacional do Continente (COPCON), os militares revistaram o veículo. “Era muito pequenina, eles vasculharam o carro todo e a minha mãe disse que ali estava roupa suja (…) e avançou”, relatou.
Já em Espanha, a progenitora de Ana Brito e Cunha chegou a temer o pior, porém a situação ganhou um novo contorno. “Voltaram a vasculhar o carro e a minha mãe, em pânico, não conseguiu mentir. Disse que levava ali a filha. Eles mandaram-na seguir”, referiu, acrescentando: “Os espanhóis safaram-me e, por isso, sinto uma grande harmonia com eles.” Ana Brito e Cunha viveu largos anos em Espanha, principalmente durante a infância.
Ana Brito e Cunha arrepende-se de não ter dado um beijo à filha que morreu
Ana Brito e Cunha esteve à conversa com Rita Ferro Alvim no podcast “N’A Caravana” e recordou a morte da filha, em 2012, que partiu às 22 semanas de gestação e confessou o que mais se arrepende de não ter feito no momento em que a bebé morreu. “Uma das coisas que me matou foi eu não lhe ter dado um beijo. Matou-me durante muitos anos. E foi um tema muito grande com a minha psicóloga”, confessou, acrescentando: “Era a minha filha”. Leia mais aqui.
Texto: Carolina Sousa; Fotos: Redes sociais
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