Ana Guiomar «invadida de medo» após morte do avô e do sogro
Ana Guiomar falou abertamente das duas grandes perdas que sofreu no ano passado, admitindo que, depois delas, foi vencida pela medo.
O ano de 2019 ficará para sempre na memória de Ana Guiomar e Diogo Valsassina pelos piores motivos. A atriz perdeu um avô, de quem era muito próxima, e o ator o pai. Pela primeira vez, a estrela da TVI falou abertamente deste período, numa entrevista a Rui Maria Pêgo e Ana Martins, para o programa Era o que Faltava, da Rádio Comercial.
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A conversa despontou quando o radialista questionou Ana Guiomar se acredita na alma. «Acredito. Eu acredito que fica qualquer coisa quando as pessoas partem», começou por afirmar. Depois de uma pausa e de certa hesitação, continuou: «Como no último ano perdi pessoas muito importantes, se calhar, comecei a precisar de acreditar para me sentir ligada a qualquer coisa. Apesar de as pessoas obviamente nunca morrerem. Não sei… É qualquer coisa a que preciso de me agarrar.»
«Ele teve uma vida tão bonita e tão cheia de amor»
Assumindo que não é «uma católica muito praticante», a atriz abordou, então, a morte do avô. «Ele faleceu no ano passado, em dezembro, e eu não era muito ligada à religião. Mas eu achei, durante o funeral e enquanto o padre estava a falar, que aquilo, para algumas pessoas da minha família, como a minha avó, foi tão tranquilizador que, se calhar, isto é importante. Dá conforto e faz com que se perdoe a partida. Se se acredita em Deus, nem chega a haver nada para perdoar, mas é um conforto», retificou.
Ana Guiomar admitiu, depois, que, para ela, a morte do avô «não foi sofrida». «Não estávamos à espera, mas não foi uma coisa de ele estar acamado muito tempo… Ele teve uma vida tão bonita e tão cheia de amor que não tenho raiva, porque as pessoas com 90 anos têm de partir – obviamente que é triste. A única coisa que temos certa é a morte. O meu avô foi super amado. Tivemos uma vida muito bonita com ele, foi o melhor avô que eu podia ter e recordo-o com uma alegria imensa», disse.
«Agora, mudou-me porque de repente é: ‘Ok, os avós morrem’. Mas ainda bem que foi nesta idade, porque já sou adulta e já tenho alguma cabeça, até para confortar a minha mãe e estar cá. Porque ela perde um pai, é outra coisa, é outro grau, são outras memórias», acrescentou.
Morte do pai de Diogo Valvassina «foi muito chocante»
Pouco tempo antes da morte do avô de Ana Guiomar, Diogo Valsassina perdeu subitamente o pai. Para a atriz, a partida do sogro «foi muito chocante».
«Às vezes, acho que ainda não me caiu bem a ficha. Fez-me ter muito medo. Agora, por exemplo, com esta coisa da pandemia e de cada vez que alguém sai… [interrompe] De repente, fico invadida de medo, o que antes não acontecia. Não sei se é medo do sofrimento que me vai provocar e por egoísmo ou… [volta a parar o raciocínio] É uma confusão gigante», assumiu.
«Aquela coisa que se diz: ‘Pior é para os que cá ficam’… Acho que agora compreendo de outra maneira. É mesmo um sofrimento… É um rasgão e um enxerto de porrada que se tem muita dificuldade… Há sempre um osso ou outro que não vai funcionar tão bem», rematou.
Texto: Dúlio Silva; Fotografias: Arquivo Impala e reprodução redes sociais
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