António Costa reage a história de bebé que pode morrer se for tocado
No dia seguinte a ter estado n’O Programa da Cristina, Salvador recebeu uma novidade de António Costa, que esteve também no programa da SIC.
António Costa esteve esta terça-feira, 5 de março, n’O Programa da Cristina, da SIC, e a apresentadora aproveitou para interceder a favor de famílias como as de Salvador, que no dia anterior tinha estado na sua «casa». Com ano e meio, este menino é multialérgico, o que faz com que um beijo ou um simples toque possam ser fatais.
«Já hoje me chegou a informação de que o gabinete do primeiro ministro esteve a ver [essa emissão] e já estão a tentar perceber de que forma é que se pode ajudar aquela família. Não são os únicos, há mais. Hoje, quando eu fui ter consigo, falou-me logo disso e há uma grande surpresa: um artigo, no Orçamento de Estado deste ano, que foi já aprovado», anunciou Cristina Ferreira.
O primeiro-ministro acabou por explicar tratar-se do Artigo 221: «Esse artigo diz que, durante este ano, o Governo tem de criar um mecanismo de comparticipação para crianças que, certificado medicamente, provem que são intolerantes à proteína do leite ou à lactose».
Neste momento, recorda, «já há um apoio no âmbito da segurança social como um complemento ao abono de família, que é chamado complemento para a deficiência, mas que está sujeito a condição de recursos e que só é atribuído a pessoas que têm rendimentos baixos». De facto, este complemento foi negado à família de Salvador por esta não reunir as condições necessárias. «Este mecanismo é diferente: é de comparticipação, como existe nos medicamentos (…). Foi proposto pelo grupo parlamentar do PS, aprovado na Assembleia da República. (…) Vai ser através do Ministério da Saúde e estamos a ver como vamos regulamentar. É uma necessidade», complementou.
«Era muito complicado»
António Costa confidenciou ainda que a filha, Catarina Costa, de 25 anos, também é intolerante. «Em pequenina, ela não podia beber leite normal, só bebia um de soja que na altura não havia cá [em Portugal], tinha de vir da Alemanha. Era muito complicado», revela.
«Depois, felizmente, foi conseguindo superar, mas só mais recentemente, quando fez aqueles testes para as intolerâncias, é que percebeu que era muito mais intolerante do que aquilo que nós imaginávamos que fosse. Era uma coisa séria e grave», afirmou.
«As primeiras cheias de esperança»
A família de Salvador reagiu à notícia através da página de Facebook que conta a vida do menino.
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