David Maurício é o protagonista da Curva da Vida desta semana. O amigo especial de Daniela Ventura partilhou com o público alguns dos momentos mais marcantes da sua vida, nomeadamente a relação tóxica que viveu às mãos da mãe da filha.

Mas antes de tudo desmoronar, David Maurício viveu dias de sonho com a namorada. “Conheci uma pessoa, que me ajudou muito, achava eu, que é a mãe da minha filha. Nós começámos a ter muito interesse um no outro. Ela é uma mulher lindíssima, com uma diferença de idades de 13 anos mas isso nunca importou. Estávamos em patamares completamente diferentes de vida, mas nós não vimos que estávamos cegos“, começou por afirmar.

A família do jovem alertou-o de que a relação não ia resultar por estarem em fases da vida diferentes, mas sem sucesso. David Maurício continuou o namoro e foi então que a relação começou a ser tóxica. “Em janeiro/fevereiro começámos a discutir por tudo e por nada. Temos uma semana apaixonados e uma semana a odiar-nos. Nunca tinha experienciado um amor tóxico desses, foi horrível e eu nunca consegui meter um travão. Em fevereiro, ela descobre que está gravida, eu não acreditava e não consegui contar a ninguém. Quando ela está de quatro meses contei aos meus pais e (….) e eles dizem que é a neta deles, independentemente de tudo”.

“Descubro que ela andava a trair-me”

David Maurício foi pai há seis meses de Núria. “A mulher da minha vida nasce a 29 de outubro de 2023 e foi o dia mais feliz da minha vida. Eu mudo-me para casa da mãe dela. Eu fiquei num sítio onde senti que não era bem-vindo. Não podia fazer nada, não tinha opinião para nada, não podia escolher nada, sempre com discussões. A 4 de janeiro descubro que ela andava a trair-me, disse que já não estava para mim”, recordou.

A gota d’água aconteceu após ter sido agredido pela companheira. “Mais tarde, numa das visitas que estava a fazer ela pede-me para ficar e eu sujeitei-me mais uma vez a isso. Sofri de violência pela primeira vez. Ela pega num biberão e manda-me com toda a força. Eu vou ao hospital e estou com um traumatismo craniano”.

Tentou fazer queixa por violência doméstica mas acabou por se sentir “humilhado” pela reação dos agentes de autoridade. “Eu saio de lá e vou a um posto fazer queixa e eles riram-se de mim. Disseram para eu me tornar um homem, que eu era um fraco e que aquilo que eu estava a fazer não se faz. Senti-me humilhado, senti-me frágil“, lamentou.

 

Texto: Carolina Marques Dias; Fotos: redes sociais

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