Quintino Aires continua implacável com a produção do Big Brother. O psicólogo critica a gala de estreia do Big Brother – Desafio Final, que aconteceu no passado domingo, dia 24 de abril. “O que aconteceu à TVI? Sem profissionais que planeiem um programa como o Big Brother? Sem ânimos para pensar a nova edição? Entregaram tudo a estagiários?. Fiquei perplexo com a apresentação da nova edição. Mais fastidioso era impossível. Esperava-se mais, muito mais, do programa que ainda vai dando algumas audiências à estação“, começa por dizer na sua crónica na TV Guia.

Advogado de Quinaz avança com processo contra Jéssica Nogueira e Joana Albuquerque
Gonçalo Quinaz, que é um dos concorrentes do Big Brother Desafio Final, está a ser alvo de graves acusações por parte de Jéssica Nogueira e Joana Albuquerque. O advogado do ex-futebolista avançou com um processo em tribunal (… continue a ler aqui)

“Num tempo em que a TVI faz um enorme esforço, ou devia fazer, para reconquistar o lugar que teve no passado, fazem lembrar aquelas mercearias antigas onde ninguém se importa há muitos anos. Aquelas lojas de esquina que trabalhavam os mínimos e se desse, dava. Se não desse, também ninguém se preocupava“, acrescenta. O ex-comentador do “Big Brother” aponta o dedo ao leque de concorrentes escolhidos para entrar na casa mais vigiada do país.

“Os concorrentes mais pareciam divorciados num baile de domingo à tarde”

“Depois da gala, ainda fiquei mais algum tempo a assistir à emissão. Difícil de acreditar. Os concorrentes mais pareciam divorciados num baile de domingo à tarde. Como gente fora de tempo, que sem entenderem a nova etapa que é ser divorciado, se comportam como adolescentes à procura de sucesso pela primeira vez. Foi o que senti, tudo histérico, mas sem conteúdo“, afirma. “A falta de empenho da TVI para fazer um bom programa resultou nesta edição de refugo. A mesma sensação terá tido a Cristina, e por isso precisou de dizer que eram os melhores. Mais pareceu uma cena de gato escondido com rabo de fora. Talvez assim ninguém reparasse que o grupo é medíocre e enfadonho. A maioria das notícias são sobre ex-concorrentes. Os que estão lá dentro são tão amorfos, que os espectadores têm mais interesse no que os bons cá fora fazem, do que no que acontece com os de terceira categoria lá dentro. É difícil entender esta escolha numa estação que precisa recuperar“, diz.

Texto: Inês Borges; Fotos: DR

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