Big Brother Famosos. Pipoca sem convite para comentar a próxima edição: “Ninguém me disse nada”
A Pipoca Mais Doce abre livro sobre o “Big Brother Famosos”. Fala sobre Bruno de Carvalho, comenta a prestação de Liliana Almeida e ainda aborda a tensão com Cristina Ferreira.
A Pipoca Mais Doce foi uma das convidadas da gala do 29.º aniversário da TVI, este sábado, 19 de fevereiro, no Casino Estoril. Com um look vermelho pensado por ela e pela marca que a costuma vestir para as galas do “Big Brother Famosos“, a comentadora deste reality show somou elogios pela escolha e até brincou nas redes sociais por estar, finalmente, num evento desta dimensão sossegada a comer. Contudo, a NOVA GENTE interrompeu esse momento por alguns minutos e quis saber o que Ana Garcia Martins, nome de batismo de A Pipoca Mais Doce, pensa desta última semana do “Big Brother Famosos”, com a expulsão de Bruno de Carvalho, e depois de, nesse mesmo domingo, a comentadora ter protagonizado um momento de tensão com Cristina Ferreira em direto.
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NOVA GENTE: Em fim de semana de expulsão, acredita que os portugueses vão tirar Liliana Almeida do “Big Brother Famosos” depois da saída de Bruno de Carvalho?
A Pipoca Mais Doce: Este programa tem-me surpreendido desde o início. Ela pode beneficiar do Bruno de Carvalho tanto pela positiva como pela negativa. Os portugueses podem querer vê-la a jogar a solo na casa e, finalmente, ver quem é a Liliana.
E se fosse A Pipoca Mais Doce a decidir, quem expulsaria entre Liliana Almeida, Kasha, Catarina Siqueira e Mário Jardel?
Olhando para os seis que lá estão [entre os nomeados – Liliana, Kasha, Catarina Siqueira e Mário Jardel – e os finalistas – Marta Gil e Jorge Guerreiro], a Liliana talvez seja aquela que eu não encaixaria nos meus cinco finalistas.
“O Jorge Guerreiro é boa pessoa. Toda a gente dentro e fora da casa gosta dele”
E quem seria o vencedor?
Acho que a Marta Gil se entregou muito mais àquilo do que é o propósito do programa. O Jorge Guerreiro é boa pessoa. Toda a gente dentro e fora da casa gosta dele. Não sei se os portugueses vão dar a vitória a quem é uma excelente pessoa ou à excelente jogadora que é a Marta.
Há quem acredite que Liliana Almeida está a jogar desde o início e que a relação dela com Bruno de Carvalho era estratégia, fundamentando-o com o facto de ela já se ter declarado a Kasha e se ter aproximado de Marta Gil. Acredita nisso?
Eu continuo a querer preferir acreditar que a Liliana realmente se apaixonou e que isso talvez poderá justificar alguns dos seus comportamentos e algumas coisas que ela aceitou nesta relação. Porque, se ela está realmente a fazer isto por jogo, consciente de tudo o que está a acontecer e a usar isso em seu benefício, acho só triste e lamentável que ela se tenha posto nessa mesma posição. Mal por mal, prefiro acreditar que é realmente amor e paixão. Quando ela sair, ver-se-á o rumo que esta relação tomará, mas, a partir do momento em que saem da casa, é-me completamente indiferente o que fazem ou não. Só lhes desejo a maior das felicidades.
“A partir do momento em que saem da casa, é-me completamente indiferente o que fazem ou não”
Com a saída de Bruno de Carvalho e depois da conferência de imprensa que ele deu, mudou a opinião sobre o que se passou na casa?
Na verdade, tudo aquilo que o Bruno disse desde que saiu da casa, tanto via Twitter como através dessa conferência de imprensa, só veio reforçar a ideia que eu já tinha do Bruno de Carvalho. Não mudou em nada.
Na última gala do “Big Brother Famosos”, notou-se muita tensão em si. Em algum momento pensou em sair dali?
Não. É normal que, num programa que envolve tanta gente, haja divergência de opiniões, sobretudo sobre um tema tão sério como este. O que houve ali, foi apenas isso, uma troca de ideias, mais entre mim e a Cristina, em que olhávamos para esta questão de forma diferente. Mas não houve nenhuma incompatibilidade, nenhum celeuma, nada. Foram só duas pessoas, uma no papel de apresentadora e outra no papel de comentadora, a expressar as suas ideias.
“É normal que, num programa que envolve tanta gente, haja divergência de opiniões”
Falaram sobre isso no fim da gala, nos bastidores?
Não. Mas não porque não calhou. Normalmente, a gala acaba, a Cristina fica a gravar umas coisas e nós, comentadores, saímos.
Vai continuar como comentadora no próximo “Big Brother Famosos”?
Não sei de nada. Não sei quando começa, quem são os concorrentes, nem se vou ser comentadora. Ninguém me disse nada, por isso, não assumo nada sem me dizerem. Até surgir um convite…
Brincou uma vez que entraria no “Big Brother Famosos” por um milhão de euros…
Agora, já subiu. Depois de ver esta edição, o valor triplicou. Estamos em três ou quatro milhões [risos].
Não era mesmo capaz de entrar?
Não. Ou era uma coisa muito bem paga em que me permitisse emigrar de seguida e nunca mais ter de fazer nada na vida, ou então acho que não. É preciso ter algum estofo e, por mais que digamos que faria isto ou aquilo, só estando dentro da casa é que iríamos perceber que tipo de concorrente seríamos e que comportamento teríamos. Ali, vive-se numa situação-limite. De repente, são obrigados a conviver com pessoas que não conhecem, cujas personalidades muitas vezes chocam, e, ao fim de tanto tempo, é normal que comecem a surgir algumas quezílias.
“Participar num reality show agora não é o mesmo que participar há 20 anos, quando não havia redes sociais”
Não iria por causa disso ou por tudo o que poderia ser dito cá fora?
Também. Nos dias de hoje, também pesa. Participar num reality show agora não é o mesmo que participar há 20 anos, quando não havia redes sociais. Era mais fácil. Hoje em dia, vivem-se dois jogos: o de dentro da casa e o de cá fora.
Conseguiria lidar com uma A Pipoca Mais Doce a falar de si?
Os comentários que eu faço não são gratuitos. Às vezes, as pessoas não têm discernimento para perceber porque alguns comentários são feitos. Quando é para elogiar, elogia-se. Mas, quando é para criticar, também se critica. Eles não têm um comportamento absolutamente estanque e linear ao longo de três meses. Acho que estranho seria simpatizar com um concorrente e nunca mudar de opinião. Acho que vou adaptando os meus comentários àquilo que acontece.
Continua a sofrer ameaças?
Não diria ameaças, diria mais insultos. Estou há 18 anos nas redes sociais. Não há nenhum insulto que me possam fazer que ainda não tenha ouvido. Já me consigo abstrair completamente disso e já não há nada que me possam dizer que me magoe, por mais que tentem. Houve uma altura em que me chateava, que respondia… quando me insultam de uma forma que acho abusiva, apago, bloqueio ou, às vezes, gozo.
“Quando me insultam de uma forma que acho abusiva, apago, bloqueio ou, às vezes, gozo”
Os fãs de Bruno de Carvalho defendem-no com unhas e dentes e arrasam quem está contra ele…
É a tal falta de discernimento. Quando as pessoas simpatizam com um concorrente, não conseguem ver que algumas atitudes que ele tem não são as mais corretas e próprias. É normal que, quando vem alguém, como eu, chamar a atenção, que levem a peito e se manifestem nas redes sociais, insultando-me.
Mas também recebe muitos elogios…
Claro que sim. Em 18 anos de redes sociais, não houve uma vez que alguém me abordasse na rua com um comentário mais agressivo. As pessoas só são muito valentes atrás do computador. Estou super tranquila. Percebo que faz parte do meu trabalho. Nunca fez parte ser comentadora que agradasse a toda a gente. Sempre quis ser na televisão aquilo que era nas redes sociais.
Texto: Ana Filipe Silveira e Ana Lúcia Sousa; Fotos: Helena Morais e reprodução redes sociais
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