Durante a madrugada desta quinta-feira, os concorrentes do “Big Brother – A Revolução” confessaram alguns dos momentos mais “frágeis” das suas vidas. Na vez de Sofia, a hospedeira de bordo admitiu ter sofrido um aborto. “Na altura fiquei agradecida a Deus por não ter tido o bebe porque não queria trazer uma criança para aquela situação”. O acontecimento traumático ocorreu durante uma relação que a mesma descreve como “tóxica” e “co-dependente”. “Acabou por destruir a minha auto-estima”, contou. Apesar de tudo, Sofia ainda sonha com a maternidade. “Obviamente penso que gostava de ser mãe e espero vir a ser”, afiançou.

Questionada sobre a forma como este momento da sua vida moldou o seu caráter, a concorrente do reality show da TVI disse que a relação abusiva fez com que se “sentisse culpada por tudo” e  que desenvolveu um “medo de ser manipulada outra vez”. Fruto da sua experiência, Sofia ainda hoje receia percepcionar mal as pessoas, isto porque foi “muitas vezes mal entendida quando não tinha culpa nenhuma”. A hospedeira de bordo disse ainda ter sido “abusada psicologicamente e não só”, não se alongando mais sobre o assunto. “Deixei de pensar em mim, de acreditar que merecia mais e que não merecia ser desvalorizada”, admitiu emocionada.

Apesar de tudo, Sofia afirmou estar “orgulhosa” de não ter mudado a sua essência e de não se ter “transformado numa pessoa agressiva ou que perpetue o ciclo vicioso da agressividade”. ” Sinto que estou a reconstruir-me e sinto-me feliz com isso. Começo a reconhecer a pessoa que eu era”, explicou.

O ex-marido e os vícios do jogo e da pornografia

Ainda durante a conversa com o “Big Brother”, Sofia abordou uma particularidade do seu, já extinto, casamento”. “O meu ex-marido tinha 3 vícios: um deles era o jogo, o outro prefiro não falar e o outro era a pornografia e isso foi uma coisa difícil de superar”, desabafou a hospedeira de bordo que preferiu omitir um dos vícios para “o proteger”.

Para a concorrente, o apoio dos familiares foi fundamental para seguir a sua vida avante. “Tenho de dar Graças a Deus pela família linda por ter uma família linda que me apoiou. Na altura não partilhava as coisas porque não queria preocupar ninguém, então passei por elas sozinha”, explicou admitindo que “provavelmente deveria ter pedido ajuda.  Não o fiz, mas tenho a certeza que estou a conseguir voltar ao que eu era”. Só que passa por ela é que sabe”, acrescentou.

A hospedeira de bordo finalizou a sua ida ao confessionário com as aprendizagens que retirou dessas experiências. “Sinto-me forte, corajosa e sinto-me orgulhosa por continuar a acreditar no amor, continuar a querer entender as pessoas e a continuar a ser doce. Não me sinto revoltada ou vitimizada. Acredito que tudo acontece por uma razão e que eu precisava de passar por isto e superar isto. É o que estou a tentar [fazer] e sinto que estou no bom caminho”, rematou.

Texto: Alexandre Oliveira Vaz Fotos: Reprodução Redes Sociais

 

 

Siga a Impala no Instagram