Bruno Savate Alvo de queixas-crime por causa de jogo ilegal

Bruno Savate, ritinhayoutuber e GODMOTA promoveram nas suas redes sociais, para um total de 2,8 milhões de seguidores, um jogo sem licença para operar em Portugal. Juntam-se, assim, a Cláudia Nayara e Numeiro.

O ex-concorrente de reality shows da TVI Bruno Savate, a youtuber Ritinha e o streamer Henrique Mota, mais conhecido por Godmota, foram alvos de queixas-crime por publicitarem, nas respetivas redes sociais e alegadamente a troco de comissões, sites de apostas que não têm licença do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos para operar no nosso país. A ação partiu da Associação Portuguesa de Apostas e Jogos Online (APAJO), que no passado já tinha denunciado ao Ministério Público o youtuber Numeiro e a cantora Cláudia Nayara.

“A APAJO avançou, nos últimos dias, com queixas-crime visando vários produtores de conteúdos que, no seu conjunto, promoveram através das redes sociais o jogo ilegal para uma audiência de alguns milhões de seguidores e operadores de jogo online sem licença para operar em Portugal”, indicou a associação, em comunicado. Ao todo, aqueles três influenciadores digitais terão publicitado o conteúdo junto de 2,8 milhões de seguidores. “O combate ao jogo online ilícito pela via judicial e outras tem de ser uma prioridade e o setor licenciado quer sinalizar a importância deste tema que ainda é bastante ignorado. Os operadores ilegais expõem provavelmente centenas de milhares de pessoas a ambientes de risco, acessíveis até a menores, sem quaisquer garantias de segurança”, diz a mesma nota, citando o presidente da APAJO, Ricardo Domingues.

Ao Jornal de Notícias (JN), este responsável frisou que “parece haver um sentimento de impunidade entre os promotores destes sites ilegais que estão, seguramente, a lucrar bastante ao levar a sua audiência para ambientes inseguros”. Alertou ainda para o facto de não estarem “sujeitos a quaisquer regras ou responsabilidades”. “Na sua condição ilegal, não são obrigados a verificar a identidade dos jogadores, alguns até permitem jogar apenas fornecendo um endereço de e-mail e password, abrindo a porta a menores e outros jogadores vulneráveis”, exemplificou ao diário.

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Ricardo Domingues frisou ainda que os prémios e o levantamento dos saldos dos jogadores “não estão assegurados, nem têm uma autoridade a quem possam recorrer em qualquer matéria”. “Já para não falar de que os dados que utilizam nestes sites não têm qualquer garantia de proteção”, completa. “É importante o consumidor perceber que poderá estar não só a expor-se a organizações criminosas como a financiá-las e aos seus outros interesses fora do jogo”, termina, em declarações ao JN.

Bruno Savate, Ritinha e Henrique Mota juntam-se, assim, ao youtuber Numeiro e à cantora Cláudia Nayara, contra quem a APAJO apresentou denúncias em dezembro de 2023 e em fevereiro passado, respetivamente. A associação está ainda a aguardar um parecer sobre as mesmas. Além destes influenciadores, o Ministério Público recebeu queixas contra oito operadores que também disponibilizam jogos e apostas online sem estarem autorizados: Vem Apostar, Betify, Monro, Weiss, BC.Game, Stake, Wolfi e Starda.

Bruno Savate já reagiu à queixa-crime

O vencedor do Big Brother – Desafio Final garante não saber de nada relativamente à queixa-crime apresentada pela APAJO. “Nem eu, nem o meu advogado temos conhecimento oficial de qualquer queixa-crime apresentada contra mim”, disse Bruno Savate ao site Selfie. “Desde já afirmo que nunca colaborei com qualquer um dos operadores enumerados. Acrescento que a minha atuação tanto nas redes sociais, como na minha vida pessoal, sempre se pautou por uma conduta ética que nunca permitirá que eu conscientemente colaborasse com qualquer empresa/instituição que de qualquer forma fosse ilegal”, salientou.

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Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Redes Sociais

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