Um dos momentos altos da gala de estreia do Dilema, que foi para o ar no passado domingo, 7 de julho, na TVI, foi a entrada de Rosa Bela. A atriz mostrou-se sempre muito bem-disposta, mas acabou por não conter as lágrimas quando Manuel Luís Goucha falou com Carlos Areia, que estava na plateia a assistir. Os dois emocionaram-se e o ator acabou por confessar que ia sentir muito a falta da mulher.

Contactado pela NOVA GENTE, Carlos Areia contou como encarou esta nova aventura na vida da companheira, com quem está há cerca de 15 anos. “Ao início, quando ela me disse que tinha sido convidada, pensei ‘onde é que ela se vai meter…’. Mas depois conversámos muito e chegámos à conclusão que isto podia ser uma oportunidade boa para ela. Infelizmente, e eu não consigo perceber porquê, a Rosa tem tido muito poucas oportunidades no mundo da representação, e a entrada neste novo programa pode dar-lhe mais visibilidade. O público vai conhecê-la melhor e isso pode ajudá-la”, disse à nossa revista.

“Se algum dia a Rosa se apaixonar por outra pessoa…”

O facto de ter chorado na estreia do reality show não é algo raro no ator. “Tudo o que a Rosa faz emociona-me. A maneira como ela se entrega às coisas, o ser humano fantástico que ela é… Eu não queria ir à gala, mas depois ela pediu-me, porque iria sentir-se mais acompanhada, e eu não consegui dizer que não”, afirmou, não escondendo, porém, alguns receios relativamente à entrada da mulher no reality show da TVI: “Tenho medo. A Rosa é esperta e inteligente, mas também é muito ingénua. E ela está ali no meio de tubarões. Tenho medo, porque há ali pessoas que vivem destes programas e que gostam de armar confusão, e eu não queria nada que ela se envolvesse nessas coisas. Não lhe dei nenhum conselho especial, até porque a Rosa sabe bem o que quer e o que faz, mas pedi-lhe para ter calma e para não entrar em guerras desnecessárias”.

À semelhança do que disse a Manuel Luís Goucha, Carlos Areia voltou a sublinhar a falta que a companheira lhe faz. “Nem sei bem como vou fazer. Estou muito habituado a ela e é estranho agora não a ter em casa. Claro que tenho muitos amigos e família, que acabam por me fazer companhia, mas não é a mesma coisa. E sei que com ela vai ser igual. Ela vai sentir muito a minha falta, mas eu proibi-a de desistir por causa disso. Nem por saudades, nem por preocupação comigo. Disse-lhe que só podia desistir por doença, nada mais”, atirou. Questionado sobre o facto de estes programas poderem levar a romances, o ator nem hesitou: “Não penso nisso. Confio muito na minha mulher e isso pode acontecer na casa ou fora dela. Se algum dia a Rosa se apaixonar por outra pessoa, continuarei sempre a ser amigo dela. O amor é isso mesmo. É querer ver a outra pessoa feliz, seja ao nosso lado ou não”. 

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Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Impala

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