Carolina Deslandes partilhou um excerto do videoclipe da música Precipícios, produzido com o cantor Carlão e lançado na semana passada e foi ‘cancelada’ nas redes sociais. Tudo porque se mostra a destruir um carro. As críticas foram tão ferozes que a cantora viu-se obrigada a esclarecer que se trata de automóvel comprado numa sucata.

“Numa onda menos romântica, em quem é que vocês pensavam a partir este carro?”, escreveu na legenda da publicação. Os seguidores da artista não foram brandos nas palavras e afirmaram que Carolina Deslandes estava a ser uma “má influência”. Na caixa de comentários da publicação os internautas deixaram frases menos agradáveis: “Não me parece um bom exemplo. Muito menos a partilhar”, “Não é uma boa atitude”, “Não são coisas que se partilhem”, pode ler-se.

 

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Uma publicação partilhada por Carolina (@carolinadeslandes)

Carolina Deslandes responde a críticas e deixa esclarecimento

Após as duras criticas a artista recorreu ao seu Instagram para esclarecer o ato: “Estamos em 2022, o ano em que a internet se tornou num antro de cancelamento e justificação, em que somos todos o extremo do extremo do julgamento ainda que sem fundamento nenhum”, começou por dizer. Carolina Deslandes defendeu-se dizendo ainda que o carro não pertencia a ninguém: “Eu pus um vídeo a partir um carro, aquele carro era da sucata e foi comprado para nós o partirmos num vídeo do Precipícios com o Carlão, aquele não era o carro de ninguém. Aquilo não é uma coisa que eu faço para dar um mau exemplo, aquilo é parte de um videoclipe”, disse.

“Ora, ninguém está a pensar que a Rose e o Jack estão enfiados numa água gelada, no filme do ‘Titanic’, a incentivar as crianças a irem para as águas geladas do Pólo Norte. Ninguém está a pensar que ver o ‘Harry Potter’ é, efetivamente, ir voar de vassoura daqui não sei para onde”, exemplificou ainda a cantora. Para terminar afirmou que devido a este tipo de comentários existe “pouca liberdade criativa em Portugal”: “E é por causa destas coisas que ainda há tão pouca liberdade criativa em Portugal. Porque a malta se faz um videoclipe e está a beijar na boca já namora ou tem não sei o quê, ou é inconcebível. As pessoas não sabem diferir”, findou.

Texto: Sofia Mendes;
Fotos: Redes sociais

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