Catarina Furtado Vive primeiro Dia da Mãe após divórcio: “Vai ser diferente”

Pela primeira vez, a conferência da Corações com Coroa realiza-se na Invicta, com a apresentadora como anfitriã, logo ainda sem saber se terá os filhos e a mãe por perto.

Empenhada nas causas a que se propõe, Catarina Furtado concilia trabalho e vida pessoal com equilíbrio, sendo em palco que celebrará o Dia da Mãe. Este domingo, 5 de maio, a apresentadora leva à Casa da Música, no Porto, mais uma Conferência da Corações Com Coroa, a associação que fundou, com um sabor ainda mais especial.

“Este ano, o Dia da Mãe vai ser diferente”, reconhece, satisfeita por levar o evento pela primeira vez à Invicta. Pela coincidência, não sabe se terá a mãe, Helena Furtado, e os filhos, Maria Beatriz e João Maria, por perto. Mesmo assim, “eles estão sempre no meu coração. Estes dias são simbólicos, mas não deixam de ser importantes. Penso sempre em algo especial, até porque também já cuido da minha mãe”, confidencia. Esta também será a primeira data celebrada após o fim do casamento com o ator João Reis.

Catarina sublinha que celebra “aquelas mulheres que decidiram ser mães”, independentemente do método. Assim, confessa que ler o livro Identidade e Família, que tanta polémica tem despertado, não está nos seus planos. “Basta ler o resumo. São 22 textos e surpreendeu-me algumas pessoas que são autores desses textos. Aquilo que se tem de fazer é contra-argumentar em todas as nossas oportunidades. Tudo o que lá está escrito é obsoleto e chega a ser quase humorístico, sem graça nenhuma. É não ter noção. Acredito que aquelas pessoas estão fora da realidade. Tenho pena no sentido em que não pensam bem e demonstram ignorância”, explica.

“Temos de estar atentos a tudo”

Catarina Furtado, de 51 anos, conversou com a NOVA GENTE à margem do 16.º aniversário do Palácio do Gelo Shopping, em Viseu, onde há muito é aposta para eventos do género. No local, confirmou o carinho do público que acompanha as suas mais de três décadas de carreira na televisão, com “sentido de comunidade”, também como Embaixadora da Boa Vontade do UNFPA. “Não saberia fazer televisão de outra forma. São muitos projetos de entretenimento, mas sempre com o cunho muito pessoal com aquilo que entendo ser comunicadora”, afirma.

O seu papel “é poder veicular informações que sejam importantes para todas as pessoas, é poder passar mensagens de tolerância, é respeito sobre os direitos humanos”. “Estas são as minhas mensagens. Estou atenta à guerra na Ucrânia, na Faixa de Gaza, e preocupo-me genuinamente com o sofrimento daquelas pessoas. Sou assim, mas não sei se os outros profissionais são como eu. Esta é a minha verdade”, defende.

Mesmo sem ter formatos como os reality shows entre aqueles que gostasse de apresentar, Catarina admite que “há espaço para tudo”. “Estamos nos 50 anos do 25 de abril e vivemos em democracia. Temos de celebrar, mas sempre com vigilância. Mais do que nunca, com os ventos populistas que estamos a sentir, temos de estar atentos a tudo”, conclui, sem juízos de valor.

Texto: Sérgio Queirós; Fotos: Impala e redes sociais

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