Cinha Jardim Sobre José Castelo Branco: “Eu conheço o tom quando está chateado…”

Cinha Jardim é amiga de José Castelo Branco e assume que ainda não falou com ele desde que a polémica da violência doméstica foi tornada pública. “Fiquei bastante receosa e não tive coragem de ligar ao Zé, nem sequer a perguntar”, assumiu.

O nome de José Castelo Branco tem estado ‘em cima da mesa’, nos últimos meses, após ter sido acusado por Betty Grafstein de violência doméstica. E se tem tido o apoio de Marluce, que lhe dá casa há três meses, houve vários outros que lhe viraram as costas e que nunca se pronunciaram sobre o assunto.

A entrevista do socialite ao ‘Em Família’ foi comentado, esta segunda-feira, 1 de julho, no ‘TVI Extra’ e Cinha Jardim, que é amiga dele há vários anos, pronunciou-se pela primeira vez sobre o assunto. “Vi [a entrevista], mas sabes que me cansei e não acabei a entrevista. O Zé cansa-me“, assumiu.

Foi então que foi confrontada por Flávio Furtado por não ter mostrado o apoio publicamente a José Castelo Branco. “O Zé diz que está agora a perceber, finalmente, quem são os amigos. Nestas alturas algumas pessoas são como os ratos, são os primeiros a abandonar o navio?”.

“Eu fiquei chocada”

A comentadora explicou a postura de se afastar da polémica. “​Não, não é uma questão de abandonar o navio. É uma questão de civilização. Eu não posso tolerar… Eu já tolerei tudo o que havia para tolerar no Zé: já achei graça, menos graça, já nos rimos muito, divertimo-nos, fui com ele a alguns lugares… Estivemos – com todo o respeito – alguns anos zangados, mas depois… (…) Tolero tudo ao Zé até algumas daquelas coisas mais escandalosas que passaram pela vida do Zé. Agora quando se fala em violência doméstica, alegada, mas falou-se em ‘Zé, bateu…’, eu fiquei chocada porque eu tinha o Zé como um cuidador. O cuidador da Betty, em que muitas vezes o defendi”, explicou.

E Flávio Furtado questionou: “A Cinha está a partir do princípio que é verdade?”.

Foi então que a comentadora explicou que sabe que o socialite perde a paciência e que não teve coragem de lhe ligar com medo da resposta. “Eu não sei se posso dizer que é verdade porque eu nunca vi. Agora há uma série de atitudes do Zé que a Betty tenha considerado violência doméstica. Pode não ser violência doméstica para mim, que tenho esta idade, mas pode ser para uma senhora com 80 anos, 85, 90 ou 95… Como daquela vez em que ela foi para o hospital e o Zé disse que a sacudiu três vezes  em que dizia ‘para cima, para baixo’ e quando [a Betty] não queria mais ser maquilhada, que às vezes a confrontava com um tom de voz… E eu conheço o tom do Zé quando está chateado… Portanto, eu fiquei bastante receosa e não tive coragem de ligar ao Zé, nem sequer a perguntar”, finalizou.

Leia ainda: José Castelo Branco confessa sobre Betty: “Diz que eu queria matá-la, que eu a pus num caixão…”

 

Texto: Carolina Marques Dias; Fotos: Impala

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