Cláudio Ramos Fala sobre a sua relação com o dinheiro: “Muitas vezes na minha vida, tive de esperar pelo dia 20 e tal ou 30”
Cláudio Ramos garante não ser “forreta”, apesar das brincadeiras dos amigos e colegas de profissão. “O dinheiro é mesmo para o que nos faz falta. Eu nunca quis ser rico, quero é viver confortável e dar uma vida de conforto à minha família”, garantiu o rosto da TVI.
Cláudio Ramos esteve à conversa com a Nova Gente e falou sobre a azáfama da quadra natalícia e revelou que, embora aprecie ver a movimentação das compras e dos preparativos, não gosta de “estar dentro disso”.
“Eu adoro o Natal, mas há uma coisa que me faz muita confusão. Por um lado, gosto de ver a azáfama do dia 23, do dia 24, dos presentes, da confusão das pessoas na rua, mas não gosto de estar dentro disso. Causa-me ansiedade pensar que tenho de ter cinco ou dez presentes, e comprar tudo a correr. Não sou essa pessoa. Então decidi, de um dia para o outro, que não compro nada a ninguém. Compro à Leonor e à minha mãe, e chega”, contou.
Apesar da escolha em presentear apenas a filha e a mãe no Natal, o apresentador da TVI assegurou que não é “forreta” como algumas pessoas o ‘acusam’ de ser.
“Como tenho muitos amigos, irmãos e sobrinhas, quando fazem anos, ou só porque me apetece, compro-lhes alguma coisa, faço uma viagem com eles ou levo-os a jantar fora. Não ligo é ao presente de obrigação e também gosto mais de ser presenteado de surpresa”, justificou.
A relação com o dinheiro
O parceiro televisivo de Cristina Ferreira também partilhou uma reflexão sobre os seus hábitos de consumo. O comunicador reconhece que quando tinha menos estabilidade financeira, gastava muito com presentes supérfluos.
“Tinha menos economia doméstica e tinha de esticá-la mais, porque tinha de presentear pessoas. Fazia uma viagem e comprava sempre qualquer coisa para não sei quem. E agora não. Vou de viagem e não trago nada, a não ser um íman para o frigorífico da minha mãe. Com o tempo, começas a pensar: “Já ganhas mais dinheiro, mas vale a pena estar a gastar?” Não, eu também não compro para mim. Eu preocupo-me muito com o futuro e não quero trabalhar durante muito tempo. Ou seja, quero continuar a trabalhar, mas não nesta ânsia de horários…”, apontou.
Quando questionado sobre o seu privilégio, Cláudio não hesitou em reconhecer a sua atual situação, mas também mostrou consciência de que o “dinheiro de agora não vai durar para sempre”.
“O meu objetivo é preparar bem os meus investimentos, preparar bem a minha economia, o futuro da minha Leonor e viver de forma confortável. Esse é o meu objetivo”, fez saber.
Cláudio explicou ainda a importância do dinheiro para si: “Não ter a preocupação de ir ao multibanco perceber se tenho dinheiro para ir jantar fora. Muitas vezes na minha vida, tive de esperar pelo dia 20 e tal ou 30, porque queria ir jantar fora ou comprar uma camisola, e tinha de ir ao multibanco ver os movimentos da conta”.
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A preocupação com o futuro da filha
“Não poupo em jantares, em viagens, nem em coisas para a casa. Não poupei na construção da minha casa no Alentejo, nem na educação da Leonor, que são coisas que para mim são fundamentais. E não gasto em roupas, em coisas supérfluas, e nem tenho vários carros topo de gama (…) O dinheiro é mesmo para o que nos faz falta. Eu nunca quis ser rico, quero é viver confortável e dar uma vida de conforto à minha família”, acrescentou.
Cláudio revelou que, já quando estava na SIC e recebia acima da média, sempre teve uma gestão prudente das suas finanças.
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“Eu recebia o cachê do ‘Passadeira Vermelha’ e não lhe tocava, ficava sempre de lado, porque eu não precisava dele. Eu tinha um nível de vida confortável, e agora vivo na mesma casa onde vivia naquela altura. Não foi porque comecei a receber mais mil ou mais dois mil, ou fosse o que fosse, que tinha de mudar o meu nível de vida. Quando mudei para a TVI, as minhas contas foram assim: eu mudo pelo desafio, mas preciso de olhar para o contrato, fazer contas à vida e saber que não vou viver angustiado, sem saber se o contrato vai acabar e não me querem mais. Eu penso a 10, 15 ou 20 anos à frente. Quero poder pagar os estudos da minha filha, quero que ela viva confortável e que tenha aquilo que merece ter, eventualmente aquilo que eu não tive”, rematou.
Texto: Tiago Miguel Simões com Beatriz Soares; Fotos: Arquivo Impala e Redes Sociais.
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