Cláudio Ramos, de 44 anos, aproveitou o dia do pai – comemorado a 19 de março – para fazer uma reflexão sobre a vida familiar.

O comentador começou por escrever no seu blogue, Eu, Cláudio, sobre a sua experiência como pai. Cláudio Ramos foi pai de Leonor, há catorze anos, e não nega a volta que a sua vida sofreu depois disso.

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Num longe texto sobre a paternidade, o apresentador pôs-se no papel de filho e deixou uma mensagem ao progenitor. O rosto do programa Passadeira Vermelha, da SIC Caras, revelou estar desiludido com certas atitudes tomadas pelo pai ao longo da vida.

«O meu pai não nasceu para ser pai. Era um homem cheio de talentos e qualidades, mas não com os filhos. Não comigo. Eu queria um pai como todos tinham, queria alguém que me dissesse por onde era o caminho, me entendesse, ou pelo menos me tentasse explicar porque não entendia. Queria alguém que me dissesse que, acontecesse o que acontecesse, eu teria sempre um colo, um lugar para voltar. Que deveria ir sem medo, que ele seria a rede. Queria alguém que me dissesse o que estava certo ou errado. Nunca o fez. Talvez por isso me preocupe tanto em cumprir-me como pai e em não falhar», escreveu.

Foi o «mau» exemplo do pai que fez Cláudio Ramos ser quem é hoje. O escritor está determinado em não seguir os passos do pai e oferecer a Leonor tudo o que ela merece.

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«A falta de atenção dele fez despertar em mim uma espécie de alerta constante para não falhar nunca, com a certeza que falharei, claro! Mas será uma falha involuntária, irão ser muitas e, se forem involuntárias, serão perdoadas, entendidas seguramente. Senão hoje, nem amanhã, um dia mais à frente”, disse, esperançoso.

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Fotos: Reprodução Instagram e Impala

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