Cristina Ferreira Acumula mais derrotas do que sucessos

No verão de 2020, a apresentadora voltou ao canal como diretora e acionista. Este regresso prometia muito, mas… nem tudo correu bem. Muitos planos saíram furados, ela levou um corte no ordenado e a maioria das suas apostas foram um fracasso.

A notícia caiu que nem uma bomba a 17 de julho de 2020: Cristina Ferreira iria voltar à TVI, da qual tinha saído em 2018. O seu regresso à estação que a tinha visto nascer chegava recheado de promessas. Além de ser apresentadora, assumiria as funções de diretora de Entretenimento e Ficção e administradora não-executiva, e seria ainda acionista da Media Capital, detentora do canal.

Agora, quase cinco anos depois deste retorno, parece que nem tudo correu como planeado. A comunicadora perdeu poder de decisão e até já viu o ordenado ser-lhe reduzido em 30% (menos cerca de 60 mil euros mensais) por incumprimento de resultados. O grande responsável por este volte-face terá sido José Eduardo Moniz, que desde que foi chamado a tomar as rédeas de Queluz de Baixo não tem facilitado a vida à comunicadora.

A (re)contratação de Cristina Ferreira inseriu-se, assumidamente, na estratégia do grupo “de estar mais próximo das suas audiências”, dizia Queluz de Baixo, em comunicado, em 2020. Porém, aquela que é uma das maiores estrelas da nossa televisão conseguiu, desde então, acumular mais fracassos do que sucessos. A começar pelos números – já que é deles que se mede o êxito de uma estação de televisão privada. Só em fevereiro do ano passado é que a TVI voltou a ser o canal mais visto em Portugal.

A liberdade de que a apresentadora gozou, nesse primeiro período, como gestora de conteúdos, para dar vida aos seus projetos revelou-se demasiado ambiciosa e formatos de entretenimento como Dia de Cristina, All Together Now, Cristina ComVida e VivaVida, que disse que iriam ser vitoriosos, ou ainda a novela Rua das Flores, implicaram elevados custos de produção que não se refletiram nos resultados. 

O primeiro passo para uma mudança drástica aconteceu quando, em fevereiro de 2022, o marido de Manuela Moura Guedes, que nessa altura tinha o papel de consultor para a ficção do canal, subiu a diretor-geral. Desde então, Cristina Ferreira é obrigada a dar-lhe satisfações sobre todos os seus propósitos e é ele quem decreta o veredicto final.

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Texto: Ana Filipe Silveira e Patrícia Correia Branco; Fotos: Impala

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