Cristina Ferreira está satisfeita com os resultados obtidos pela TVI. Em conversa com os jornalistas, à margem das gravações da novela “Festa É Festa” em Portimão, a Diretora de Entretenimento e Ficção do canal não escondeu o “sentimento de celebração constante” e elogiou a estação para a qual trabalha, mas também a SIC, sua concorrente direta.

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“A vitória de seis em sete dias da semana é um sentimento de celebração constante que estamos a viver, porque trabalhamos muito e eu nunca o neguei: trabalhamos todos para ganhar e para vencer. Quando isso acontece, torna tudo mais fácil, mais feliz e mais alegre”, disse Cristina Ferreira, referindo-se aos resultados das audiências da semana passada.

A responsável pela Ficção e pelo Entretenimento da TVI alerta, porém, que é preciso cautela. “Não estamos na fase de estarmos consolidados, não somos líderes absolutos do que quer que seja, nem sei se alguma vez vamos ser. Podemos viver durante muito tempo neste despique de quem ganha o dia, quem ganha a semana e quem ganha o mês e isso só nos torna a todos melhores profissionais, porque vamos ter de tentar todos os dias fazer chegar ao público o que ele mais quer. Isso é a fase mais emocionante”, afirmou.

“É muito bom termos duas estações privadas com duas pessoas que cresceram em TV”

Cristina Ferreira acabou mesmo por falar de Daniel Oliveira e elogiar a SIC, canal por onde passou e com o qual não tem uma boa relação desde que protagoniza uma disputa em tribunal. “Acho que estas duas direções, a minha e a do Daniel, se devem entender como as direções do futuro, porque somos os dois mais ou menos da mesma idade e somos a sucessão de algumas direções de Entretenimento que já levam os seus 60 anos. É muito bom termos duas estações privadas, as principais, com duas pessoas que cresceram em TV, que estão aqui há 20 anos e a gerir os destinos daquilo que se faz em televisão em Portugal. Fico muito feliz que isso aconteça”, terminou.

O processo que opõe Cristina Ferreira à SIC prende-se com uma indemnização que a estação pede à apresentadora por quebra unilateral de contrato, em julho de 2020. A SIC quer mais de 20 milhões de euros, mas a atual diretora de Entretenimento e Ficção da TVI quer pagar apenas pouco mais de dois milhões, valor que estava acordado em contrato.

Na mesma ocasião, a comunicadora falou sobre o documentário que o canal passou na noite desta quinta-feira, 12 de maio, sobre Kasha.

Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: DR

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