Cristina Ferreira viu, no âmbito do processo que a opõe à SIC, após ter rescindido unilateralmente o seu contrato com a estação, o Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste penhorar os bens da empresa que detém com o pai, a Amor Ponto Lda, sociedade através da qual formalizava contratos televisivos.

Maya falou sobre o assunto no Noite das Estrelas e explicou que: “Esta empresa tinha um património de imóveis e também de investimentos e também dinheiro liquido, portanto, liquidez. Situava-se a liquidez, no final do ano passado, num milhão e cem de liquidez. Contudo, esta empresa tem também pagamentos a fazer e tem também endividamento bancário. Feitas as contas a SIC pensou assim, ‘espera lá, espera lá, ainda nos agarramos ao mexilhão’”.

Teresa Guilherme explicou que Cristina poderá ter tentado “limpar o fluxo de uma empresa para não ter de pagar”.

Por sua vez, a tia Maya atirou: “As pessoas quando tomam decisões têm de medir as consequências, não é? Se eu rescindo um contrato unilateralmente, tenho que pensar que ou eu tenho de pagar a rescisão ou alguém tem de pagar por mim”, disse a apresentadora do formato de comentário, avançando ainda com mais informações: “Entre 2021 e 2023, Cristina terá tirado da Amor Ponto. Lda um total de 2,2 milhões. Ainda assim, segundo o site página 1, no ano passado tinha ativos 5,6 milhões de euros. Mas o passivo que tem, que vai desde contas que têm a pagar e o empréstimo bancário que tem, coloca a empresa numa posição difícil”, explicou, garantindo: “A SIC quis acautelar que o valor que lá está agora fica congelado para não perder tudo”

“Eu não sou jurista, mas no caso da empresa não poder pagar ainda pode haver uma revogação para os sócios”, disse ainda Maya.

Cristina ferreira sem maquilhagem 

Texto: Tiago Miguel Simões; Fotos: DR

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