Fernanda Serrano recorda morte de Pedro Lima: “Fiquei vazia”
Fernanda Serrano ainda relembra o melhor amigo, Pedro Lima, com dor. A tragédia associada à morte do ator fá-la repensar que poderia ter feito algo mais para ajudar: “Faz-nos perder o norte a perda de alguém tão próximo e nestas circunstâncias”.
Fernanda Serrano recorda o falecimento do amigo, Pedro Lima, com muita dor e desabafa sobre como a morte do ator a faz sentir, quatro meses depois da tragédia. A atriz da TVI lamenta não ter estado mais atenta, uma vez que na altura os dois estavam a gravar a novela “Amar Demais”, atualmente em exibição no canal de Queluz de Baixo.
«Faz-nos perder o norte a perda de alguém tão próximo e nestas circunstâncias. Faz-nos questionar uma série de coisas», começou por dizer em entrevista a uma revista semanal. «Olhar por cima do ombro, para baixo, para dentro. Fiquei vazia, triste, sem perceber uma série de coisas, que não me pertenciam, mas que achava que devia ter percebido, entendido…», disse, acrescentado ainda: «Senti-me egoísta até. Por não ter conseguido estar alerta o suficiente. Enfim… nada perto do que a família estará a sentir».
Fernanda Serrano fala da relação com os filhos
Nesta mesma entrevista à revista Lux, Fernanda Serrano conta ainda quais os grandes desafios de ser mãe de três adolescentes, filhos do seu casamento com Pedro Miguel Ramos: Santiago, de 15 anos, Laura, de 12, e Maria Luísa, de 11. «Ui, são tantos e alguns tão difíceis e assustadoramente próximos de acontecer, que não tenho grande remédio a não ser aguardar que o tempo, a nossa boa relação, a confiança e o amor e a atenção, que deposito em todos eles, me ajudem a que tudo passe da melhor forma e mais leve para todos nós».
Sobre a filha mais nova, Caetana, de cinco anos, a atriz conta ainda como é a relação dos irmãos com a «conqueluche lá de casa»: «Com a Caetana, desfruto até mais não. Policio-me em quase todos os momentos, para que não perca muito, desta fase tão boa, tão intensa e bonita».
«Amo-a até mais não! É a coqueluche lá de casa. Literalmente devotada de mimos e atenção. Por todos! Uma verdadeira sortuda! E nós, por a termos. Penso tantas vezes, quando estou em momentos de sossego com ela, à noite, em como todas as crianças deveriam ser amadas, cuidadas e protegidas desta mesma forma. E que tantos e tantos casos conhecemos, em que infelizmente isso não acontece. Não entendo a desumanidade. Nunca entenderei», acrescentou ainda.
Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Reprodução redes sociais
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