Filomena Cautela abraça novo desafio profissional

Filomena Cautela é a apresentadora escolhida para conduzir Quem Quer Ser Milionário. O concurso da RTP 1 regressa ao pequeno ecrã com emissão semanal.

Filomena Cautela abraça novo projeto profissional já este mês. Quem Quer Ser Milionário regressa no ano em que se assinalam 20 anos do concurso e Filomena Cautela está na condução do mesmo. O programa volta à antena da RTP1 ainda no mês de março e será emitido semanalmente.

Adaptado do formato original britânico do concurso Who Wants to Be a Millionaire?, Quem Quer Ser Milionário? chegou a Portugal no início do milénio com a condução de Carlos Cruz. Ainda em 2000, corria o mês de setembro, o programa regressou à grelha da estação pública sob a batuta de Maria Elisa Domingues. Emitido de segunda a sexta-feira, o Quem Quer Ser Milionário? teve ainda como apresentadores Diogo Infante (2001), Jorge Gabriel (2003-2015 e 2008) e Manuela Moura Guedes (2013-2015).

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Antes de Moura Guedes, que regressava, assim, à televisão depois do polémico afastamento da antena da TVI, José Carlos Malato entrava para a história deste concurso no nosso país conduzindo o spin-off Quem Quer Ser Milionário? – Alta Pressão, versão transmitida pela RTP1 entre 2010 e 2011 e 2015.

«Achava que não tinha talento, que era uma fraude»

Filomena Cautela recordou em conversa com Daniel Oliveira, no Alta Definição, um dos momentos mais difíceis que viveu a nível profissional. «Tive um momento de falta de trabalho. Era tudo escuro. Eu achava que não tinha talento nenhum, que era uma ‘fraude’. Havia pessoas que eu sabia que eram más e estavam a trabalhar. Eu era uma fraude e tinha de arranjar outra carreira», revelou, recordando o apoio que teve dos pais, nesta fase mais difícil.

«Tive uns pais que me receberam de braços abertos. Fez-me muito bem, porque deu-me uma ‘chapadona’ de humildade que falta a muitas pessoas que têm muito sucesso», contou.

Hoje, recorda como este período foi importante. «Na altura, eu não tinha o discernimento para perceber que ia aprender ‘bué’. Só saí da ‘lama’ quando fiquei farta de lá estar. Levantei-me e depois fui vivendo. A vida vai-nos dando os sinais todos. Se tiveres a serenidade para os ver. A meditação trouxe-me serenidade e a calma suficiente para perceber que isto é um ‘jogo’ fácil de jogar. Não é a televisão, é a vida», afirmou.

Segura de si, Filomena Cautela não teme o futuro. «Amanhã isto pode desaparecer tudo, mas isso não me incomoda nada. Vou para o Meco plantar couves e fazer retiros de ioga», diz, entre risos.

Texto: Inês Borges e Dúlio Silva/ Fotos: Arquivo Impala e DR

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