Gisela Serrano desiste do sonho de ser mãe: «É triste»

Gisela Serrano esteve no matutino da TVI e nele confidenciou que desistiu de um processo de adoção que deu início “há quase dez anos”. “Há uma burocracia muito grande” lamentou.

Gisela Serrano marcou presença no programa “Dois às 10“, da TVI, desta segunda-feira 12 de abril. Em conversa com Cláudio Ramos e Maria Botelho Moniz, a comentadora do “Big Brother” e fisioterapeuta, de 49 anos, assumiu ter abandonado o sonho de ser mãe, justificando que o processo de adoção de uma criança, em Portugal, é demasiado moroso.

“Já desisti porque em Portugal é um bocadinho complicado estares à espera de uma criança. As instituições estão cheias, há crianças praticamente todos os dias a serem colocadas nas instituições, mas há uma burocracia muito grande. Estás seis ou sete anos à espera. Já não tenho paciência“, explicou. Gisela explica ter sido “vencida pelo cansaço“.

Aquela que se deu a conhecer no programa “Masterplan”, da SIC, em 2002, lamentou não ter tido a oportunidade de uma criança no seu seio familiar. “É triste. Eu tenho toda uma estrutura“, lamuriou, detalhando que dei início a um processo de adoção há “quase dez anos“.

“Inscrevi-me sozinha. Tinha todas as condições para o ter sozinha, mas depois casei e é outro processo”, explanou. Apesar de não conseguir concretizar-se enquanto mãe, Gisela Serrano, assume-se feliz ao lado do marido Nuno Pereira. “É a minha alma gémea“, confidenciou.

Gisela Serrano e a perda da mãe: «Tenho tantas saudades dela»

A ex-concorrente de reality shows não segurou a emoção ao evocar a morte da mãe, Dilar Relvas, que sucumbiu a um cancro do pâncreas no dia 18 de março de 2020.

“A minha mãe era muito engraçada“, recordou nostálgica e entre lágrimas. A doença de Dilar, que durante muito anos foi presença assídua no extinto “Você na TV!“, apresentado por Manuel Luís Goucha e Cristina Ferreira, apanhou a filha de surpresa.

“Foi tudo muito rápido“, começou por dizer. “A minha mãe tinha feito exames há coisa de sete meses [antes da morte] e estava tudo bem. O facto é que ela andava a emagrecer e perdeu 18 quilos num ano, mas houve aqui também uma pequena confusão com a médica de família, porque ela tinha alterado a medicação para os diabetes e pensava-se que era essa a medicação que a estava a fazer emagrecer. O cancro no pâncreas é uma doença muito silenciosa. Não é detetado com uma simples ecografia. Tem de se fazer uma ressonância magnética para se saber que ele lá está e é uma bomba relógio“, recordou.

Durante a doença da progenitora, Gisela afirmou que “não havia sinais nenhuns a não ser o emagrecimento”. “Uns dias antes de ficar internada, quatro meses antes de falecer”, a fisioterapeuta explicou que a mãe “sentia-se muito agoniada“, mas pensou tratar-se de “uma bactéria no estômago” ou uma intolerância a algum alimento.

Ainda assim, decidiu levar a progenitora a um hospital “e não saiu mais“. “Foi um choque“, rememorou sobre a doença que já se encontrava numa fase bastante desenvolvida e, por isso, já não tinha cura.

Texto: Alexandre Oliveira Vaz; Fotos: Reprodução TVI e Redes Sociais

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