GNR tem três dias para dar respostas sobre acidente que matou Sara Carreira
GNR tem até ao dia 12 de agosto para apresentar conclusões sobre o acidente que matou Sara Carreira, a 5 de dezembro do ano passado. Tony Carreira e família desesperam por informações sobre a tragédia
Sara Carreira morreu no dia 5 de dezembro de 2020, vítima de um acidente de viação na A1. Ivo Lucas, que namorava com a jovem e conduzia o veículo que capotou e tirou a vida à filha de Tony Carreira, é o único arguido no processo. As conclusões da investigação ao acidente por parte das autoridades tardam em chegar e segundo o CM apurou, até ao momento, não há qualquer avanço na investigação.
No entanto, a GNR vai ter de dar, nas próximas semanas, as primeiras respostas sobre o que aconteceu no dia da tragédia, nomeadamente a velocidade a que seguia a viatura conduzida por Ivo Lucas, na sequência da entrega de um requerimento de aceleração processual ao Tribunal de Santarém, que deu um limite de 120 dias para apresentação de resultados. O prazo para serem dadas as primeiras respostas termina a 12 de agosto, segundo o jornal diário. Só depois disso o Ministério Público irá avaliar se há matéria para avançar com um processo-crime ou se, por outro lado, o caso fica por aqui.
Condutor acusa mais do dobro da taxa de álcool permitida
A GNR inquiriu dois condutores envolvidos no acidente – um deles Ivo Lucas. O acidente envolveu quatro carros. Ivo, que conduzia o Ranger Rover, é o único arguido no processo em investigação. Isto apesar de um dos condutores envolvidos ter acusado uma taxa de alcoolemia de 1,35 g/l, superior ao permitido por lei e punível com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias.
O carro em que seguia Sara Carreira foi alvo de perícias por parte da GNR, das seguradoras e do Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária. De acordo com o mesmo jornal, a família Carreira solicitou há vários meses a apreensão de todos os veículos envolvidos no acidente, mas esta pretensão foi negada pelo procuradora do Ministério Público que tutelou o inquérito. Os donos até podiam desfazer-se dos carros, mas dias depois a GNR voltou a solicitar novas perícias aos veículos.
Advogado de Tony Carreira acusa pressão
Em declarações ao mesmo jornal, o advogado da família Carreira associou este atraso por situações como o enfarte de que Tony Carreira foi vítima, há pouco mais de um mês. “Tem sido brutal (…) Estas situações de ansiedade, stress e tristeza provocam outros fenómenos como enfartes”.
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