O príncipe Harry está prestes a regressar ao Reino Unido para participar numa cerimónia especial na Catedral de São Paulo, no dia 8 de maio, data em que se celebra o 10.º aniversário dos Jogos Invictus, evento que criou com a ajuda da avó, a rainha Isabel II. No entanto, o duque de Sussex deverá viajar sozinho, uma vez que a Casa Real continua a recusar disponibilizar proteção policial ao casal. 

Numa fase em que a família real britânica enfrenta vários percalços – Kate Middleton e o rei Carlos III foram diagnosticados com cancro, e Camilla e William estão a segurar as pontas da Casa Real –, Harry gostaria de estar mais presente e que os filhos pudessem passar mais tempo com a família. Por isso, avança o jornal The Telegraph, impôs uma condição à Coroa britânica. 

Harry está confiante que o pai, Carlos III, revogue a decisão do Ministério do Interior, que determina que o duque deixou de ter direito a proteção policial quando estiver no Reino Unido. Mas os especialistas em realeza não acreditam que o soberano vá ceder às exigências do filho mais novo, sobretudo depois das entrevistas polémicas que ele e Meghan Markle concederam, em que falaram mal da realeza.

Note-se ainda que, na altura, Harry ficou incomodado por lhe ter sido retirada a segurança privada, mas foi uma das decisões aprovadas por Isabel II quando o neto decidiu abandonar os deveres reais. Os advogados do príncipe consideraram a decisão “ilegal e injusta”, recorda o Daily Mail. Numa declaração escrita por Harry, o próprio mostrou-se insatisfeito com a situação. “O Reino Unido é fundamental para a herança dos meus filhos e é um lugar onde quero que eles se sintam em casa, tanto quanto onde vivem agora, nos EUA. Isso não pode acontecer se não for possível protegê-los. A eles e à minha mulher”, disse, na altura.

 

 

 

 

 

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Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Shutterstock e D.R.

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