Heitor Lourenço Após trágica morte de amiga, encontrou alento no budismo: “Pela primeira vez…”

Heitor Lourenço sofreu uma perda irreparável quando tinha apenas 20 anos. Foi esse dramático episódio que o fez procurar novas respostas para o sentido da vida.

Heitor Lourenço foi o mais recente convidado do podcast da NOVA GENTE Oh Filhos, Calem-se!!! e, numa conversa imperdível marcada maioritariamente pela leveza e bom humor, também houve espaço para recordar momentos mais duros.

Numa altura em que se debatia com o sentido da vida, o ator sofreu uma perda irreparável. Tinha só 20 anos quando uma grande amiga morreu. 

“Andava muitíssimo insatisfeito, a roçar a depressão. Lembro-me da sensação física de ter dores no meu corpo de tristeza. As articulações doíam-me de tristeza. Não conseguia compreender o sentido de muita coisa. Por exemplo, uma amiga minha, a Catarina, que era minha colega de Psicologia na Faculdade, foi numas férias à Madeira e já não voltou porque teve um acidente e morreu”, disse.

O surgimento do budismo

Foi então que surge o budismo. “De repente, entro num cinema e estava a dar um filme – O Pequeno Buda – e disse ‘estão aqui muitas coisas que me dão sentido àquilo que estou à procura’. No dia seguinte, já estava à procura de livros de Dalai Lama, que que na altura era o grande embaixador da religião”, apontou.

“Comprei todos os livros que pude do Dalai Lama, comecei a ler e, pela primeira vez, vi uma mensagem que não era pessimista, que não me punha para baixo”, explicou ainda.

Texto: Tomás Cascão; Fotos: Arquivo Impala

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