Invasão de Alcochete Nuno Torres ajudou na fuga de Alcochete e revela: «Fui lá para tentar ajudar»
O desportivo está à venda desde março deste ano num stand e o proprietário deste é o condutor que saiu de Alcochete com os líderes da Juve Leo que invadiram a Academia Sporting.
O jornal Record avança esta sexta-feira que Nuno Torres, proprietário do stand que coloca à venda o automóvel desportivo e conhecido de Bruno de Carvalho, era o condutor do veículo que saiu da Academia de Alcochete pouco depois da invasão violenta desta terça-feira. Trata-se de um BMW 420 Grand Coupé Pack M que, segundo a página do stand Torrescar, está à venda por 53.900 euros desde março deste ano.
Para além de Nuno Torres, de Alcochete também saíram os líderes da claque Juventude Leonina, depois das agressões aos funcionários do Sporting, conta a Revista Sábado
De acordo com os funcionários da segurança privada “2045”, foi avistado este mesmo veículo para recolher os líderes da claque do Sporting. Estes recordam-se que viram as letras “TT” na matrícula (veja na galeria). Depois de cerca de meia hora de invasões, os adeptos que invadiram a Academia dividiram-se. Uns saíram pela entrada principal, outros pelas vedações das instalações, porém outros ficaram na Academia Sporting.
Um dos elementos do Gabinete de Apoio aos jogadores do Sporting, Ricardo Vaz, foi contactado para deixar entrar um automóvel BMW “de cor azul”.
Nuno Torres falou à SIC Notícias esta sexta-feira. O proprietário do stand disse que estava a “tentar ajudar” e que se sente “crucificado”.
«[Quando entrei] Já a situação tinha acontecido, já não estava lá ninguém, já tinha saído o Jorge Jesus um pouco ensanguentado e eu tentei, com uma garrafa de água, ajudá-lo. Jesus foi a única pessoa que vi ensanguentada, tinha sangue nos lábios. Fui buscar o meu carro, voltei e fui buscar o Fernando Mendes. Nós não fizemos nada. Entrei com o carro, fui autorizado pelo Sporting, pelos seus responsáveis pela segurança a entrar com o carro, sem problema nenhum. Não tive de dizer nada ao segurança, zero, entrei com o carro e já tinha lá a minha matrícula. Tinham dado autorização à entrada da minha matrícula, mas não sei quem deu essa autorização.»
«Estão a crucificar-me por uma situação pela qual não tenho nada a ver. Fui lá para tentar ajudar. Não tenho nada com o que se passou antes. Não entrei encapuzado, tenho um negócio a gerir, a manter, tenho os meus filhos para sustentar, os filhos dos meus empregados para sustentar… Tenho obrigações financeiras para cumprir e o que foi feito durante o dia de hoje foi revoltante, porque fui lá tentar ajudar o Sporting e sou crucificado desta maneira.»
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